Como as mulheres têm encarado a finitude da vida?

Como as mulheres têm encarado a finitude da vida?

Provavelmente ao longo da nossa jornada e com o aumento da longevidade, muitas de nós Mulheres Maduras, já questionamos sobre a finitude da vida e como lidar com ela.

Seja pelo que vemos no espelho, nas conversas com amigos, na observação da vida de um familiar, ou pessoa querida, ou simplesmente numa doença que chega, ou na perda de um ente querido.

A maturidade feminina é uma fase de profunda transformação e descoberta. É um momento para celebrar as conquistas de uma vida, homenagear as experiências vívidas e abraçar a sabedoria que só o tempo pode trazer.

Também é preciso maturidade para dedicar um momento para refletir sobre a finitude da vida e encontrar formas de viver cada dia com mais intensidade e gratidão.

Pensando nesse tema, comum a muitas Mulheres Maduras, buscamos alguns tópicos com o objetivo de ajudar nossa reflexão.

  • Aceitação: Reconhecer que a morte faz parte da vida é o primeiro passo para lidar com ela. Essa acessibilidade não significa resignação, mas sim uma oportunidade de viver o presente com mais plenitude.
  • Planejamento: Planejar o futuro, incluindo os cuidados com a saúde e os aspectos financeiros e de sucessão, pode trazer paz de espírito e segurança para você e seus familiares. Planejar decisões de acordo com a sua vontade.
  • Espiritualidade: Explorar a espiritualidade pode oferecer conforto e significado à vida, além de ajudar a lidar com a morte de forma mais serena.

Segundo a psiquiatra Ana Beatriz, “a finitude é uma realidade inevitável da existência humana. A consciência de que a vida tem um fim pode ser perturbadora, gerando ansiedade, medo e, em alguns casos, paralisia existencial. No entanto, compreender e aceitar a finitude pode ser um caminho para encontrar significado, propósito e serenidade”.

A Dra. Ana Beatriz continua: “uma das formas mais eficazes de lidar com a finitude é a aceitação. Em vez de fugir da ideia da morte, acolhê-la como parte do ciclo natural da vida pode trazer um sentimento de paz. A filosofia estoica, por exemplo, ensina a contemplar a morte para que, ao aceitá-la, possamos viver mais plenamente. O filósofo Sêneca acreditava que a consciência da morte nos ensina a valorizar o tempo e a aproveitar cada momento com propósito”.

Será que faz mais sentido lutar contra a finitude ou buscar uma finitude melhor?

A revista Marie Claire entrevistou algumas personalidades conhecidas para saber como elas encaram o próprio envelhecimento e a ideia da morte. Elas não minimizam a questão, nem a romantizam, mas também não a tratam com terrorismo. Há jeitos mais arejados de refletir a respeito.

Elas falam sobre suas perspectivas acerca da vida e sua finitude, como encaram a realidade da passagem do tempo diante de suas experiências e projetos de vida, conduzindo não só uma revolução pessoal, mas social.

Dentre as mulheres entrevistadas, selecionamos duas mulheres, que assim como a Estilo 5.0+, estão nas mídias sociais participando ativamente da revolução da longevidade.

  • Beltrina Corte, de 66 anos, jornalista e CEO do Portal de Envelhecimento e Longeviver e
  • Sylvia Loeb, 80 anos. Psicanalista. É uma das criadoras do perfil @MinhaidadeNãoMeDefine, no Instagram.

Ambas deixam recados importantes para as mulheres maduras.

Beltrina é uma das vozes brasileiras mais ativas na busca por mudanças de paradigmas no que diz respeito ao envelhecimento e à qualidade de vida, afirma na matéria da Marie Claire: “Não brigo com o tempo, aceito e procuro estar confortável” ensina.

No caso da Sylvia Loeb, compartilha na matéria da Marie Claire o seu comprometimento com a vida: “Continuar trabalhando, continuar estudando, continuar lendo, continuar vivendo a vida da melhor forma possível. A gente tem que ter um projeto de vida, não é”? indaga Sylvia.

Sylvia Loeb, ao lado da filha, é idealizadora do perfil Minha Idade Não me Define. (https://www.minhaidadenaomedefine.com.br/) As duas se apresentam como mãe e filha reinventando a velhice. “A idade vai muito além da pele, então não me define, declara Sylvia. “Porque tenho muitos interesses e gosto de muita coisa, gosto da vida” conclui.

A finitude é um aspecto inerente à condição humana. Ao invés de lutar contra ela, podemos buscar uma finitude melhor, onde valorizamos cada instante, encontramos significado e nos conectamos com nossa essência mais profunda. Ao nos aproximarmos da nossa alma, celebramos a maturidade e deixamos um legado duradouro de amor à vida. Que a sabedoria dos anos nos guie nessa jornada, permitindo-nos encontrar paz e a realização em cada momento.

Adotar novos hábitos pode ser uma excelente maneira de revitalizar sua vida e aproveitar ao máximo a fase de maturidade. Se você ainda não viu o nosso Blogpost sobre esse tema, acesse https://estilo5ponto0mais.com.br/blog/voce-sabia-que-adotar-novos-habitos-pode-revitalizar-sua-vida/

Celebrando a Maturidade com alegria:

A maturidade traz consigo uma gama de vivências, aprendizados e sabedoria acumulada. Em vez de temer a finitude, devemos abraçar a oportunidade de deixar um legado, de compartilhar nosso conhecimento e experiência com aqueles que nos cercam. Afinal, a verdadeira importância da vida não reside na duração, mas na qualidade dos momentos que vivemos. Algumas dicas:

  • Novos Hobbies: Explore novos hobbies e atividades que lhe tragam alegria e satisfação.
  • Viagens: Curtas ou longas. Viaje para lugares que você sempre sonhou conhecer e explore novas culturas. A viagem pode até mesmo ser dentro da sua cidade; descobrindo lugares.
  • Cuidar de Si: Cuide de sua saúde física e mental, pratique exercícios físicos regularmente, alimente-se de forma saudável e busque momentos de relaxamento e lazer.
  • Gratidão: pelo tempo vivido e pelo que ainda temos pela frente.

O protagonismo da Mulher Madura em relação a finitude da vida

As idades continuam as mesmas, as mulheres é que estão mudando. Seja por conta da tecnologia, da ciência, dos espaços ampliados no mercado de trabalho ou pelo comportamento da mulher que vem mudando nas últimas décadas.

Para mais reflexões sobre o tema, sugerimos a leitura do livro Mortais, do autor Atul Gawande.:

Por meio de uma pesquisa reveladora e de histórias comoventes tanto de pacientes quanto da própria família, Gawande revela suas limitações. De maneira provocadora e honesta, Mortais reflete sobre o caminho que devemos percorrer para lidar sabiamente com a nossa própria finitude.

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A importância de falar sobre a finitude da vida, é o tema da entrevista da Estilo 5.0+ com o geriatra Dr. Venceslau Coelho:

Viva a sua vida intensamente. Cuide da sua saúde, da sua autoestima, seja feliz!  Afinal, segundo Costanza Pascolato, a vida é um presente!

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Um abraço!

Time Estilo 5.0+

Fontes:

https://draanabeatriz.com.br/enfrentando-a-finitude-caminhos-para-aceitar-o-inevitavel/

https://revistamarieclaire.globo.com/comportamento/noticia/2023/03/fragmentos-da-finitude-elas-contam-como-encaram-o-envelhecimento-e-a-ideia-da-morte.ghtml

Sugestões de Vídeos

Ler e escrever: um antídoto para a finitude da vida | Conversa Com Bial | GNT #shorts- 0:58

Como lidar com a finitude? | Ana Beatriz- 06:05

Cintia Yamamoto Ruggiero

Sou apaixonada pelo tema Longevidade, curiosa e inquieta! Quero participar ativamente da revolução da longevidade e colocar o aprendizado profissional de mais de 30 anos e a experiência nas áreas de Negócios e Marketing para trazer conteúdos, produtos e serviços para as Mulheres 50+, conectadas, curiosas e interessadas!