A busca por cosméticos limpos, que não agridam a saúde ou a natureza, é um caminho sem volta. Felizmente parece que o mundo tem despertado cada vez mais sobre a preocupação com a mãe natureza.
O cuidado com a beleza e o bem-estar que já era uma preocupação das 50+, entrou numa nova era, mas o novo dicionário verde da beleza muitas vezes nos confunde na hora de decidir por um produto ou outro.
Matéria publicada na Revista Claudia traz as principais definições para você:
- Veganos: não levam ingredientes de origem animal e são Cruelty Free – livres de crueldade, não testados em animais. Um cosmético vegano não é necessariamente orgânico ou natural.
- Orgânicos: apresentam no mínimo 95% de matérias primas orgânicas (sem químicas durante o cultivo e antes dele). São produzidos com matérias-primas cultivadas sem a utilização de agrotóxicos, fertilizantes químicos ou outros produtos sintéticos. Toda a cadeia produtiva deve ser qualificada. São regulados pelo selo IBD – Instituto Biodinâmico.
- Naturais: as fórmulas devem conter 95% de ingredientes naturais e 5% de ingredientes orgânicos. São feitos a partir de ingredientes de origem vegetal ou mineral. Eles podem ou não serem orgânicos.
- Artesanais: feitos em casa, não são testados nem regulamentados pela Anvisa, mas muitas vezes detém capital cultural. São produzidos manualmente, em pequenas quantidades. Eles podem ser veganos, naturais ou uma combinação desses tipos. Importante que sejam seguros para uso, seguindo os critérios da Anvisa com a não utilização de ingredientes que façam parte da lista de substâncias proibidas.
A indústria de cosméticos e a preocupação pela saúde e pela natureza
A indústria de cosméticos, aparentemente, alinhada com a preocupação pela saúde e pela natureza. Pelo menos é o que temos acompanhado pelos meios de comunicação.
Um exemplo é a prática do Upcycling que significa dar um novo e melhor propósito para um material que seria descartado, caso do carbono transformado em etanol. Marcas internacionais já produzem cosméticos a partir de resíduos de abacate e borra de café. A Body Shop lançou produtos faciais e corporais com banana e gengibre que seriam descartados pela indústria alimentícia.
A Coty, dona da marca Marc Jacob, Burberry e Calvin Klein, divulgou que começou a fabricação de perfumes com etanol produzido a partir de carbono reciclado.
A Nívea produzirá cosméticos faciais com tecnologia de utilização de captura de carbono (CCU).
A Unilever lançou, em 2019, escolheu o mercado de produtos naturais e veganos para lançar a marca Love Beauty, de produtos para cabelos.
A Natura ficou em primeiro lugar como empresa que melhor é associada pelos consumidores a práticas de ESG – Environmental, Social and Governance.
Simple Organic: 100% natural, sem nenhum ingrediente sintético com matérias primas certificadas e livres de agrotóxicos
Bioart: produtos naturais, orgânicos e veganos, com alta concentração de ingredientes e selo da Ecocert Cosmo Natural.
E Clean Beauty ou beleza limpa o que é?
Clean Beauty ou beleza limpa está associado ao movimento no mercado cosmético, de pessoas que defendem a beleza natural, o consumo consciente e o respeito à natureza, da produção até o descarte de itens cosméticos.
Segundo matéria publicada na revista especializada em cosméticos, a Cosmetics & Toiletries, o conceito de “Clean Beauty” pode ser entendido sob diversos ângulos. Para alguns, é sobre a segurança dos cosméticos, para outros sobre a origem natural dos ingredientes ou sobre o pequeno número de ingredientes que compõem a formulação, ou mesmo tudo isso junto.
Uma formulação clean beauty pode, portanto, ter componentes de origem animal ou sintética, desde que que não sejam prejudiciais à saúde.
Também pode compreender produtos “livres de”, ou “bons para você”, ou que contenham ingredientes de menor risco para a saúde.
“No passado, as consumidoras eram leais aos produtos com boa performance e baixo custo. Hoje, elas estão interessadas em produtos para preservar a saúde e o meio ambiente.
Com a evolução da tecnologia, os formuladores têm uma gama variada de ingredientes oriundos de diferentes plataformas, que pode significar produtos com índices de performance mais elevados, mais seguros, mais sustentáveis e que não agridem o meio ambiente. E com formulações mais simples”. (fonte: Revista Cosmetics & Toiletries).
De qualquer maneira, é muito importante consultar o seu ou a sua dermatologista, ler os rótulos dos cosméticos e procurar entender os ingredientes que possam afetar a nossa pele. Afinal, na idade madura nossa pele se torna mais sensível.
Novos tempos requerem novos hábitos. Para o nosso cuidado e do planeta.
Busque informações, mantenha-se atualizada e procure sempre a orientação do Dermatologista.
Se quiser saber mais sobre esses temas acessando os vídeos abaixo:
Estilo 5.0+ | Você sabe o que são produtos cosméticos Cruelty-Free?-1:00:00
Biossance Brasil | Tradutor da Clean Beauty: descomplicando os ingredientes do rótulo – 09:26
I9 Play | Cosméticos Naturais x Veganos |Você sabe a diferença? – 04:10
I9 Play | Cosméticos Naturais, Orgânicos ou Veganos? I Certificações – 02:25
Se quiser saber mais sobre esse e outros temas para as Mulheres 50+ interessadas, conectadas e curiosas:
- inscreva-se no nosso Canal do Youtube, dê um like e ative o sininho para receber as notificações de novos vídeos!
- continue acompanhando o nosso site
- siga nossas páginas no Instagram e Facebook.
Venha participar com a gente da revolução da longevidade, interagindo e sugerindo conteúdos que vocês gostariam de ver em nossos canais!
Um abraço!
Time Estilo 5.0+
Fontes:
Revista Cosmetics & Toiletries – edições 33, 34 e 35
Revista Atualidade Cosmética – edição 179
