Burnout do Cuidador de Adultos. Você sabe o que é?

Burnout do Cuidador de Adultos

Cuidar de alguém adulto é uma missão que exige dedicação, amor e, muitas vezes, um grande sacrifício. Mas é fundamental lembrar que, para cuidar dos outros, é preciso, antes de tudo, cuidar de si mesma.

As mulheres maduras, por sua experiência de vida e por seus papéis sociais, muitas vezes assumem o papel de cuidadoras de familiares e entes queridos. Essa jornada, embora gratificante, pode ser exaustiva tanto física quanto emocionalmente.

Segundo a SBGG – Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, “cuidar de alguém pode trazer muitos pontos positivos em sua vida, mas é também um trabalho duro, física e emocionalmente. Se você não der atenção suficiente ao autocuidado, você tem grandes chances de desenvolver o estresse do cuidador, além de ansiedade e depressão”.

“Isso coloca você no caminho para o “Burnout” do cuidador, uma síndrome de esgotamento mental, emocional e físico. Cuidar exige uma certa dose de altruísmo, mas é importante que você conheça seus limites. Muitas vezes, o cuidador fica tão focado na pessoa de quem está cuidando que negligencia suas próprias necessidades”.

Sinais importantes de que o cuidador está cansado, beirando ao stress ou a caminho do “Burnout do cuidador”:

  • Fadiga constante: Mesmo depois de uma noite de sono, você se sente cansada e sem energia.
  • Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade e tristeza podem se tornar frequentes.
  • Problemas de saúde: Doenças como insônia, dores de cabeça e problemas digestivos podem surgir ou se agravar.
  • Isolamento social: A dedicação aos cuidados pode levar ao afastamento de amigos e atividades que antes traziam prazer.
  • Sentimento de culpa: A culpa por não conseguir dar conta de tudo ou por não estar sempre disponível pode ser constante.

Se você está se dedicando a cuidar de um adulto e tem alguns dos sintomas acima, saiba como lidar com o “Cansaço do cuidador”:

  • Peça ajuda: Não tenha medo de pedir ajuda a familiares, amigos ou profissionais de saúde.
  • Estabeleça limites: É importante aprender a dizer não e delegar algumas tarefas.
  • Cuide da sua saúde: Alimente-se bem, pratique atividades físicas regularmente e durma o suficiente.
  • Reserve um tempo para si mesmo: Dedique alguns momentos do dia para fazer atividades que você gosta, como ler, ouvir música ou passear.
  • Procure apoio profissional: Um terapeuta pode te ajudar a lidar com o estresse e encontrar novas formas de lidar com a situação.
  • Participe de grupos de apoio: Compartilhar suas experiências com outras pessoas que passam pela mesma situação pode ser muito útil.

Leslie Peters, ex-vice-presidente do Conselho Consultivo de Pessoas com Parkinson da Fundação Parkinson, é cuidadora há quase 20 anos. Antes de seu marido ser diagnosticado com doença de Parkinson aos 30 anos, eles cuidaram de sua mãe, que tinha a mesma condição.

“Veja suas dicas de autocuidado para o cuidador:

  • Viva um dia de cada vez – Em vez de olhar para o futuro e antecipar o que a doença pode fazer, Leslie diz que se concentre no que você precisa fazer hoje. “Às vezes, olhar para o quadro inteiro pode ser esmagador”, disse ela. “Leve um dia de cada vez.”
  • Reserve um tempo para você – Além de se alimentar de forma saudável e se exercitar, Leslie sugere reservar um tempo para fazer algo que você goste. “Ler me ajuda a me perder na história de outra pessoa por um tempo”, disse Leslie.
  • Aprenda técnicas para manejar o estresse – Ruth Drew, diretora de informações e serviços de apoio da Alzheimer´s Association, diz que encontrar maneiras de reduzir o estresse é importante. “Para alguns, pode ser aprender técnicas de respiração profunda e meditação curta, e para outros pode ser ver um conselheiro ou ir a um grupo de apoio”, disse ela.
  • Encontre suporte – Encontrar um grupo de apoio com pessoas mais jovens afetadas pela doença de Parkinson por meio da Fundação Parkinson foi uma grande ajuda para Leslie e seu marido. “Conversar com pessoas que estão passando pela mesma coisa que você e saber que não está sozinho faz uma enorme diferença”, disse ela. “Agora, lideramos um grupo de apoio e fazemos muito contato com a comunidade para retribuir.”

Importante: Cuidar de si mesma não é egoísmo, e sim um ato de amor próprio. Ao cuidar da sua saúde física e mental, você terá melhores condições para cuidar dos outros. Se você já viajou de avião, sabe que é preciso, em uma situação de emergência, primeiro colocar a máscara de oxigênio em si mesmo para só depois ajudar quem precisa, seja a outra pessoa seu filho ou um parente querido. Se você estiver bem, poderá cuidar melhor do outro.

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Fontes:

https://www.sbgg-sp.com.br/voce-esta-caminhando-para-burnout-do-cuidador/ https://www.parkinson.org/

https://www.parkinson.org.br/

https://cdd.org.br/noticias/o-burnout-em-cuidadores-6-sinais-de-esgotamento-e-7-maneiras-de-ajudar/

https://cdd.org.br/noticias/o-burnout-em-cuidadores-6-sinais-de-esgotamento-e-7-maneiras-de-ajudar/

 

Cintia Yamamoto Ruggiero

Sou apaixonada pelo tema Longevidade, curiosa e inquieta! Quero participar ativamente da revolução da longevidade e colocar o aprendizado profissional de mais de 30 anos e a experiência nas áreas de Negócios e Marketing para trazer conteúdos, produtos e serviços para as Mulheres 50+, conectadas, curiosas e interessadas!