Dentes saudáveis na maturidade é possível desde que sejam bem cuidados.
É o que nos conta o Prof. Dr. Sérgio Nakazone Jr, convidado da fundadora da Estilo 5.0+, Cintia Ruggiero. Vamos conhecê-lo?
Prof. Dr. Sergio é Graduado, Especialista, Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo / USP. Especialista em Prótese Dentária, Ortopedia Funcional dos Maxilares e Dor Orofacial e Proprietário da Clínica Odontológica Prof.Dr.Sergio Nakazone Jr.
Vamos saber mais sobre esse tema não só para manter um belo sorriso, mas também a qualidade de vida!
O que acontece com os dentes no processo de envelhecimento
O Prof. Dr. Sergio explica que durante a nossa vida temos várias estruturas onde o nosso metabolismo biológico vai refazendo e tendo uma nova formação, como por exemplo do cabelo, pele, unha. Mas os dentes não.
Primeiro temos os dentes de leite, a primeira dentição e depois, os permanentes, que normalmente nascem entre os 5 e 6 anos e até os 12-13 anos de idade e esses dentes deveriam perdurar por toda a vida.
Ele lembra que em 1950, a expectativa de vida do brasileiro era de 48 anos e, de acordo com o IBGE de 2020, essa expectativa média passou a ser de 76 anos e 8 meses, chegando a 80 anos para as mulheres. Ou seja, em 70 anos, a nossa expectativa de vida quase dobrou.
Temos agora pessoas mais longevas com os mesmos dentes, destaca o Prof. Dr. Sergio e complementa que naquela época na década de 50, as pessoas que chegavam aos 50 anos, morriam ou usavam dentadura que eram os recursos disponíveis na época.
Hoje há muitos pacientes com a boca bem tratada, estruturada, chegando com os dentes aos 80, 90 e até 100 anos de idade, sem precisar usar dentadura, ou fazer um implante, mantendo aqueles dentes, desde que bem cuidados, por toda a vida.
O Prof. Dr. Sergio esclarece que existe sim um envelhecimento dos dentes. Com o passar dos anos a gente percebe que os odontoplastos que nutrem a estrutura da dentina e que faz o dente se manter vivo e com sensibilidade de calor, dor e em termos de proteção do dente, vão envelhecendo e há uma espessura maior da camada de dentina, que faz com que o dente naturalmente, com a idade, vá escurecendo.
Internamente o dente escurece, a polpa vai diminuindo e o dente perde a resiliência, perde um pouco daquela maleabilidade, de receber e amortecer as cargas, fica mais quebradiço e pode se desgastar mais. Esse é estruturalmente o que acontece com o elemento dentário com a idade.
Hoje o dentista procura avaliar não só os dentes, mas o envelhecimento da boca e da face como um todo.
Lesões bucais mais comuns na maturidade
Inicialmente a doença mais predominante quando se é mais jovem é a cárie e a que mais colabora para a perda dos dentes. A partir de uma certa idade, num adulto mais maduro, a maior incidência de perda dentária é por doença periodontal. E o que é isso? Quando a gengiva fica doente, comenta o Prof. Dr. Sergio.
Começa com um processo inflamatório na gengiva. Esse processo inflamatório chama-se gengivite que quando não é bem cuidado ou abordado pelo cirurgião dentista, se transforma numa periodontite.
A periodontite faz com que haja uma retração do osso, uma inflamação da gengiva em grau maior e isso leva os dentes a perderem o suporte, ocorre uma esfoliação e isso leva os dentes a amolecerem e caírem.
Isso acarreta o que os dentistas chamam de doença periodontal. A periodontite é uma infecção gengival grave que danifica as gengivas e pode destruir o osso maxilar, explica o Prof. Dr. Sergio.
É uma das grandes doenças dentais que acometem as pessoas com idade mais avançada. Daí a importância dos cuidados intensos com a higienização da boca.
Outro item importante é ter uma alimentação saudável, com legumes, frutas, verduras, onde o próprio alimento vai fazendo uma autolimpeza e um estímulo adequado ao dente e à parte periodontal que é a que suporta o dente.
O Prof. Dr. Sergio reforça que ter uma mastigação adequada, com alimentos fibrosos que tenham uma certa carga de força e alternar a mastigação de um lado e de outro, não somente de um lado, mas bilateral, funciona como uma fisioterapia para manter os dentes saudáveis, o periodontal saudável e até a gengiva vai ficando de certa forma mais saudável.
Uma queratinização da gengiva faz com que todo o tecido ósseo fique mais forte, mais resistente e assim a médio e longo prazo há uma maior sobrevida dos elementos dentários.
O Prof. Dr. Sergio destaca que quando uma boca está saudável, ela está com equilíbrio na mastigação. Por isso é importante visitar sempre o dentista, fazer um ajuste oclusal adequado, ver se os movimentos de lateralidade estão conforme a biomecânica preconiza na mastigação.
Durante essa mastigação, ocorrendo os estímulos adequados, acontece a autolimpeza. É importante também evitar consumir muito açúcar. Tudo isso é importante para ter a médio e longo prazo uma duração maior dos elementos dentários.
A importância da higiene bucal
O Prof. Dr. Sergio detalha que alguns fatores são preponderantes que, quando associados trazem os problemas na boca:
- Fator 1 – Resíduo do alimento na boca
- Fator 2 – Tempo que esse alimento fica em boca
- Fator 3 – “O bichinho”; a bactéria que se utiliza desse alimento para causar o problema.
Mesmo que a pessoa tenha uma dieta cariogênica, adora comer um chocolate, adora comer carboidratos que irão se transformar em açúcares e serão decompostos por bactérias e formar um ácido que vai ajudar a criar o processo de cárie, se ela mantiver a boca higienizada, minimiza muito os riscos de ter problemas, como de cáries e problemas periodontais.
Ele reforça ainda que para os dentistas e para a saúde da boca, é muito diferente comer 1 quilo de chocolate de uma vez, ou 1 quilo de chocolate fragmentado. Para a boca é muito pior se a pessoa comer fragmentado porque ela vai ter uma frequência maior de tempo com aquele elemento cariogênico junto à superfície do dente.
É até melhor a pessoa juntar toda a sua vontade do elemento cariogênico, comer tudo o que tem vontade e depois fazer uma boa higienização. Aí ela passará o resto do dia com uma boca higienizada e com o Ph adequado.
O Ph adequado é uma das grandes chaves para se ter a saúde da boca; da salivação, indica o Prof. Dr. Sérgio.
Quando a pessoa tem o Ph adequado próximo de 7 que é um pH neutro, vai ter uma saúde bucal mais adequada onde as bactérias vão se proliferar menos, a mucosa vai estar mais protegida, a papila gustativa vai funcionar melhor, a digestão é melhor e todo o processo de mastigatório é melhor.
Quando a pessoa tem um consumo maior de produtos mais ácidos como os refrigerantes, chá ou café, com uma frequência grande durante o dia, vai haver uma diminuição do ph da boca. Isso favorece a implementação de vários tipos de doenças bucais relacionadas pela redução do Ph da saliva que faz um efeito tampão. Toda vez que você mastiga algum alimento mais ácido, a própria salivação se incumbe de transformar o ph num ph mais adequado.
Xerostomia ou a falta de salivação na maturidade
Xerostomia também chamada de boca seca é a falta de salivação que pode trazer muitas consequências não agradáveis para a boca. Descamação, mau hálito, etc, explica o Prof. Dr. Sergio.
Ela pode ter várias origens. Desde o simples ato de dormir de boca aberta, não ingerir líquidos suficientes, dieta inadequada e muitas vezes há casos de xerostomia causados por interações medicamentosas. Como os antidepressivos e anti-histamínicos.
O Prof. Dr. Sergio atenta que se peça ao médico olhar para prescrever medicamentos que não tenham efeitos colaterais tão severos para pessoas que já tenham problemas de saúde bucal.
Se a pessoa tem uma alimentação mais adequada, consegue lidar melhor com esse problema de salivação.
Mas se ela já tem problemas periodontais, peça ao médico para sugerir medicamentos que não alterem tanto a qualidade de sua saliva.
É importante também beber muita água e manter-se hidratado. E uma das coisas que estimula a salivação na boca das pessoas, é estimular os movimentos que pode fazer com a boca, a mordida e a língua dentro da boca.
Importância da mordida correta
Nosso organismo como um todo vai tendo osteopenia com o tempo, menciona o Prof. Dr. Sergio. Mas o osso que fica na boca tem características bem próprias. Esse osso chamado osso mandibular se mantém melhor em boca quando biomecanicamente é bem estimulado.
Quando a pessoa tem a mastigação adequada, gera uma carga maxial na boca. Quando a pessoa tem os dentes bem posicionados, com um movimento de mastigação adequado, e não o do chiclete condenado pelos dentistas, mas a mastigação de um alimento mais fibroso, como carne, legumes, faz a mastigação bilateral, mastiga de um lado e depois do outro e bilateral depois deglute, isso gera cargas, ao longo do dente, que é distribuído no osso e mantém o dente preso na raiz.
Por isso não há a perda do osso. O Prof. Dr. Sérgio comenta que tem clientes com mais de 80, 90 anos com todos os dentes na boca. Todos alinhados, com mobilidade e todos com muito osso segurando a raiz.
Por outro lado, quando a pessoa tem uma boca onde os dentes estão tortos, mais irregulares, com diferentes procedimentos, alturas, diferentes ajustes e diferentes desgastes, muitas vezes o dente ao invés de receber a carga de maneira axial, recebe de maneira oblíqua. Gera uma carga que vai fazer um movimento de inclinação do dente. Esse movimento que é oblíquo, o dente e o osso não gostam.
Com o passar do tempo, a pessoa vai mastigando chiclete, vai tendo bruxismo, o osso vai retraindo, a mesma carga que bate aí aumenta mais o braço de alavanca. Com esse aumento, o dente amolece e cai. Caiu por um processo que veio vindo com o tempo que é justamente essa biomecânica.
O que as pessoas já sabem há algum tempo é que devem fazer limpezas periódicas nos dentes, remover o tártaro e os resíduos que ajudam no processo de retração dos dentes. Além da limpeza periódica, é importante equilibrar a biomecânica da boca, deixar os dentes bem posicionados certinhos, para que a carga seja adequada e aí o dente ao invés de durar até os 50 anos, vai durar até os 80, 90 anos, comenta o Dr. Sergio.
O equilíbrio da biomecânica poder ser mantido com a ajuda de um aparelho, as vezes com um ajuste oclusal, ou ainda com a troca de uma restauração. Hoje em dia o dentista não olha só o dente, olha a boca como um todo e todo esse funcionamento biomecânico que envolve a articulação, musculatura, posição crânio-cervical, de postura para que a mandíbula fique mais adequada. E tudo isso ajuda a ter equilíbrio e longevidade.
“Se a gente consegue ter essa abordagem essa visão e o paciente compreende isso, já é um caminho para não ter muitos procedimentos invasivos na boa. É o ideal” explica o Dr. Sergio.
Sorriso harmônico na maturidade
Prof. Dr. Sergio explica que atualmente a harmonização facial envolve muito a parte cutânea da face, o que também está correto. Como dentistas, o sorriso harmônico envolve garantir que a estrutura esteja bem posicionada, seguindo certos padrões já incutidos nas pessoas culturalmente e até hereditariamente para a percepção de beleza, assim como se tem as percepções do belo da face e do cabelo.
Então são alguns parâmetros que se procura manter durante todo o envelhecimento e a maturação da boca. O sorriso harmônico é quando se consegue alinhar todos os dentes de maneira que fique um encostado no outro com equilíbrio. E numa altura aonde o lábio em repouso mostre um pouquinho da borda inferior dos dentes. Quando em sorriso, a borda em sisal dos dentes fique mais ou menos paralela ao lábio inferior e quando ele dá um suporte para a bochecha e para toda a estrutura da face. Isso é conseguido quando há arcadas bem posicionadas.
Um sorriso harmônico é conseguido quando os dentes estão bem posicionados. Quando é feita a reabilitação e se manter esse olhar da saúde bucal por mais tempo. Podem ser feitos procedimentos de harmonização introbucais ou procedimentos cutâneos fora da boca.
Prefiro fazer esses procedimentos dentro da boca.
Muitas vezes em pacientes que onde foi feito o posicionamento dos dentes, as pessoas perguntam o que foi feito na face, mas na verdade foi realizada uma posição mais harmônica para a face da pessoa. Um bom suporte para o lábio, da bochecha e os tecidos ficam mais bem posicionados e harmônicos.
Harmonização do sorriso envolve tudo isso. E a harmonia do sorriso também tem suas características dependendo da sua idade.
As mulheres têm algumas características de dentes diferente da dos homens, assim como para as mulheres mais maduras também é diferente em relação as mulheres mais jovens, finaliza o Dr. Sergio.
Sorriso harmônico. A intepretação do belo pode ser diferente em diferentes culturas.
Os benefícios do uso do aparelho na maturidade
Prof. Dr. Sergio explica que com as situações de stress atualmente, as pessoas tem apertado mais os dentes, rangido mais gerando um atrito maior nos elementos dentários. No processo de envelhecimento, como já colocado anteriormente, soma-se a isso o desgaste natural dos dentes, problemas de cáries e, eventualmente do periodonto que pode causar uma fragilidade maior na estrutura dentária.
O tratamento com a Ortodontia Fixa que é o aparelho convencional, pode ser indicado para uma pessoa de mais idade, desde que tenha o osso saudável e os dentes de uma maneira que são possíveis de corrigir.
O Prof. Dr. Sergio gosta da abordagem chamada de Ortopedia Funcional dos Maxilares que também se utiliza de aparelho e é uma outra especialidade que tem como objetivo a correção e harmonização e equilíbrio da função. A Ortopedia Funcional ajuda a posicionar a estrutura mandíbula e a articulação temporomandibular na posição correta e, a partir disso, é possível corrigir os dentes nas posições corretas. Essa abordagem é muito indicada, na opinião do Prof.Dr.Sergio para pacientes adultos porque consegue bloquear qualquer desvio na evolução da boca, como por exemplo, perda de dente, tortos, mordida desviada, etc..
O aparelho é uma ferramenta muito válida para corrigir o padrão funcional para que a boca continue sem problemas. O dente vai ser mais longevo se tiver com a posição correta e com a carga adequada na mastigação. Isso possibilita que uma pessoa atinja seus 80, 90 anos com seus dentes, mesmo que mais desgastados, um pouco mais escuros, com algumas restaurações a mais, mas funcionando bem. Sem dor na articulação, na cabeça ou na cervical, mastigando bem todos os alimentos, sem dificuldade de abrir a boca, sem zumbidos, com pleno funcionamento da estrutura bucal.
Dentaduras, próteses, implantes e enxertos ósseos
As dentaduras ainda são utilizadas por muitas pessoas. O Prof.Dr.Sergio explica que quando você perde os dentes e utiliza uma dentadura ou prótese dentária, você perde o estímulo da raiz sobre o osso que vai retraindo.
Com isso, com o passar do tempo, todas as pessoas que extraem os dentes e utilizam a dentadura vão perdendo o osso alveolar onde a dentadura é fixada e começa a ficar solta. Por essa razão é necessário, de tempos em tempos, fazer o ajuste da dentadura.
Prof. Dr. Sergio explica que atualmente você tem outras alternativas como fazer a fixação da dentadura em alguns implantes que ajudam a manter e preservas o osso remanescente que o paciente tem, além de ser uma solução mais estética e confortável.
Para o paciente que não tenha osso suficiente para o procedimento, ainda existe a solução dos enxertos ósseos em locais chaves para que seja possível fixar os implantes.
Dicas e sugestões para manter os dentes lindos e longevos
O Prof. Dr. Sérgio orienta que os cuidados com a higiene bucal, a remoção dos tártaros e a visita regular ao dentista são fundamentais para a longevidade dos dentes.
Mas alerta que outros fatores podem evitar o envelhecimento, a perda precoce dos elementos dentários ou um prejuízo ao sorriso. Hábitos diários são muito importantes, reforça o Prof. Dr. Sérgio.
- Ter uma boa dieta, menos cariogênica, mais fibrosa, alimentos menos ácidos, evitar o fumo, consumir menos cafeína e produtos menos industrializados porque muitas vezes a erosão dos dentes é causada pela erosão ácida, por conta da dieta alimentar.
- Ficar atento ao mau hábito de ranger ou apertar e travar os dentes que muitas vezes passam desapercebidos. E isso pode gerar uma série de consequências chamadas de desordem temporomandibular que pode causar aquela cefaleia tensional, a famosa dor de cabeça. Se a pessoa tem aquela dor de cabeça que começa pelas têmporas, vai para o centro da cabeça e se expande, isso pode ser a dor muscular.
Se a pessoa fica rangendo durante o dia ou a noite toda e ainda morde tortinho, o que vai acontecer? Vai ter uma sobrecarga no dente, que vai levar a uma perda na parte óssea e fazer com que perca os dentes.
Muito importante, além da limpeza diária e a visita ao dentista é ter bons hábitos orais. Não ficar tocando os dentes, nem apertando. O que envolve evitar mascar chiclete, roer unha e bruxismo; o ranger dos dentes.
O Prof. Dr. Sergio explica que as pessoas apertam o dente porque toda vez que a gente tem uma carga de estresse acionamos nossos sistemas nervosos autônomos. Temos dois sistemas nervosos autônomos. Um que se chama sistema nervoso autônomo simpático e outro que se chama sistema nervoso autônomo parassimpático. Cada vez que a pessoa estimula o simpático, que ela não tem controle e é causado pelo estresse, uma série de acontecimentos corpóreos preparam o corpo para defesa. O próprio corpo como proteção faz com que a pessoa aperte os dentes. Um movimento involuntário, de defesa.
Isso deveria acontecer somente quando ela encontrasse um leão pelo caminho, mas atualmente a pessoa encontra o leão só de olhar o celular; ele está em cada esquina.
O parassimpático é o sistema nervoso autônomo que vai dar o relaxamento. Ele tem a função de fazer o organismo retornar ao estado de calma em que o indivíduo se encontrava antes da situação estressante. Diminuir a frequência cardíaca, a pressão arterial, a adrenalina, a quantidade de açúcar no sangue, aumentar a salivação e controlar o tamanho das pupilas.
O simpático e o parassimpático numa pessoa normal se alternam. Relaxa e contrai. Relaxa e contrai. Isso durante as 24 horas. Só que muitas vezes a pessoa só ali no estresse. Por isso é importante estimular o parassimpático.
O Prof. Dr. Sergio explica que, apesar de ser um sistema autônomo, acionado voluntariamente pelo nosso sistema interno, podemos ajudar com 2 coisas:
- a respiração profunda – Parar, respirar, fazer respiração diafragmática
- estimular a salivação – pensar em algo gostoso para aumentar a saliva. Quanto mais salivar, melhor. Quando a pessoa fica nervosa, a boca fica seca. Com mais saliva na boca a pessoa está se preparando o corpo para uma melhor digestão.
Então ficar mais atento, cuidar, se preparar, dar mais pausas, pensar nas coisas mais felizes. Fazer pausas, respirar mais e curtir mais os seus momentos de alimentação.
Importante: não ficar tocando o dente. A boca deve ficar em posição de repouso. Fechar o lábio, respirar pelo nariz e relaxar. Se estiver tocando os dentes, está errado. Durante 24 horas você tem somente de 10 a 15 minutos para o toque dentário. Aí seu dente vai durar 90 anos.
Muita gente fica no computador trabalhando e fica pressionando os dentes. Não pode. Vai dar dor de cabeça, dor de ATM, cansaço, zumbido, estalo. Tudo isso são indícios de que você não está dentro de uma saúde que vai dar longevidade ao sistema. É um sistema biomecânico, contempla biologia e a mecânica também. É como cuidar do joelho e da coluna. A dica é essa: estimular o parassimpático.
O Prof. Dr. Sergio atende muitas pessoas que têm dor crônica, acima de 3 a 6 meses com dores diárias, que já passaram por várias especialidades médicas sem conseguir identificar a causa. Muitas vezes, após análise, se trata dessa contração isométrica ou de uma parafunção da boca das estruturas bucais que vão levar essa dor ao paciente e que envolve muito dos maus hábitos e de uma função errada que vai levar esse sistema bucal entre em falência.
Estamos vivendo tão bem por tanto tempo que temos que ter um sorriso bonito e funcional. E para isso é necessário cultivar os bons hábitos! Finaliza o Prof. Dr. Sergio.
Contato: Instagram @prof.dr.sergionakazonejr
Assista o bate papo integral da Fundadora da Estilo 5.0+, Cintia Yamamoto, com o Dr. Sergio Nakazone Jr.:
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Time Estilo 5.0+