Jejum Intermitente. Vamos conhecer um pouco mais?

Laura Contim - Jejum Intermitente

O Jejum intermitente tem sido adotado por muitos adeptos,  mas será que ele é realmente benéfico e pode ser feito por qualquer pessoa?

Para esclarecer esse tema, a fundadora da Estilo 5.0+ Cintia Yamamoto, bate papo sobre Jejum Intermitente com Laura Contin de Sousa, Nutricionista, com mais de 15 anos de experiência em atendimento em consultórios, Hospitais e Clínicas e especialização em Gastronomia e Negócios em Alimentação.

Jejum Intermitente – pode ser um aliado na menopausa?

Em matéria recente publicada na Revista Vogue, a ginecologista Beatriz Tupinambá opina: “É durante esse período da vida das mulheres que acontece a diminuição dos níveis de progesterona, testosterona e hormônio do crescimento. Por outro lado, temos o aumento da resistência insulínica, ganho de peso e de gordura visceral. Esse combo ocasiona um aumento do risco de doenças cardiovasculares.” É aí que entram as vantagens do jejum intermitente, de acordo com a médica.

Laura contemporiza: na questão nutricional o jejum é uma estratégia nutricional para alguns perfis de mulheres, indicado para quem tem sobrepeso, gordura consistente ou quando a pessoa não consegue parar de comer. É uma estratégia nutricional que pode ou não ser aliada ao emagrecimento.

Métodos de jejum intermitente:

Há três métodos para a prática do jejum intermitente:

O método 16 por 8: são 16 horas de jejum e 8 horas de alimentação (mas com dieta balanceada). Se você jantou às 18h, poderá se alimentar novamente às 10h.

O método de jejum completo: não comer nada durante um dia inteirinho, 24 horas! A prática pode ser repetida até duas vezes na semana. Nos demais dias, a dieta deve ser equilibrada.

O método 5 por 2: durante dois dias da semana (não podem ser consecutivos), você pode comer no máximo 600 calorias por dia. Nos demais, alimentação normal, mas equilibrada.

Fonte:  (https://claudia.abril.com.br/saude/jejum-intermitente-tudo-sobre-a-dieta-que-esta-bombando/).

Laura ressalta que o jejum de final de semana tende a ser mais efetivo porque normalmente são os dias em que ingerimos mais calorias: ter a última refeição na 6ª. Feira às 18hs, café da manhã mais tarde no sábado (por volta das 10hs) e no restante do período, seguir a programação alimentar orientada pelo profissional de saúde. E fazer a última refeição no domingo, às 18hs.

O jantar pode ser diariamente por volta das 18hs, como faziam nossos avós. Isso traz inúmeros benefícios, como uma melhora na digestão e na qualidade do sono.

Ficar o dia interior sem se alimentar não elimina a fome; ela permanece e pode trazer como consequência compulsão alimentar; comer mais do que deveria após o período de jejum, de forma desregrada.

Qualquer pessoa pode fazer jejum intermitente?

Indico para quem tem resistência à insulina; a dificuldade desse hormônio em queimar excesso de açúcar no sangue e gordura abdominal muito grande. Em geral, mulheres acima de 50 anos, ressalta Laura.

A prática do jejum intermitente ainda é muito inconclusiva. Faltam estudos mais aprofundados. O mais recente foi de mulheres na menopausa que realizaram a prática durante 6 semanas. Começavam o dia sem tomar café da manhã, depois almoçavam e não se alimentavam mais no resto do período. Resultado após 6 semanas: eliminaram 2 quilos.  Pouco resultado para muito sacrifício, na opinião de Laura.

Jejum intermitente: uma filosofia de vida?

Segundo Laura, o jejum intermitente não deve ser uma filosofia de vida, mas uma prática temporária, por determinado período com objetivo específico.

No caso da mulher, há o desafio da perda óssea. Precisamos da ingestão de proteína para minimizar a perda óssea. Não somos somente calorias; somos nutrientes também. E nesse caso, a atenção deve ser redobrada após os 45 anos.

Riscos em praticar o jejum intermitente

É necessária uma análise individualizada por um profissional de saúde competente que irá sugerir uma dieta personalizada.

Se a prática for realizada aleatoriamente, sem acompanhamento médico, pode gerar uma compulsão que irá comprometer todo o esforço realizado.

E você ainda pode não perder gordura, mas desidratar o organismo.

Além do acompanhamento médico, o ideal é ter também monitoramento psicológico para evitar o surgimento de outros problemas posteriormente.

Pessoas muito ansiosas, ou diabéticos, que já fazem uso de medicação não poderão ingerir seus medicamentos durante o período do jejum, o que pode trazer consequências danosas.

Matéria da Vogue – Vantagens das mulheres na menopausa para o jejum intermitente

O Jejum intermitente surgiu de um estudo realizado pelo médico japonês Yoshinori Ohsumi, Nobel de Medicina, ao provar que, quando ficamos algumas horas sem comer, a renovação celular se acelera em nosso organismo – o que nos leva a viver mais e melhor. Desde então, os benefícios do jejum intermitente têm sido estudados em diversos campos da saúde. Agora, colhe-se o resultado das pesquisas que mostram suas vantagens para mulheres na menopausa. https://vogue.globo.com/Wellness/noticia/2021/06/jejum-intermitente-saiba-como-tecnica-pode-ser-uma-grande-aliada-na-menopausa.html

No entanto, os estudos ainda são incipientes para mulheres na menopausa.

Os profissionais de saúde alertam que a estratégia não é indicada para todos. De acordo com a médica Claudia Rey, ex-presidente da Associação Argentina para o Estudo do Climatério, pessoas com antecedentes de distúrbios alimentares, diabetes, transtornos hormonais e neurológicos devem evitar a prática. “Sempre recomendo uma revisão profunda dos hábitos alimentares antes de optar por mudanças drásticas na rotina, como o jejum”, diz.

Opinião compartilhada pela Laura, que alerta não haver uma única estratégia para o emagrecimento. O processo deve ser individualizado.

Desintoxicação – benefício do jejum intermitente?

Segundo Laura Cotim, nosso corpo já faz a desintoxicação naturalmente, assim como a renovação celular, que declina com o passar do tempo, mas não deixa de existir.

A desintoxicação pode ser feita para eliminar o excesso de alguma substância nociva, como o excesso de açúcar, por exemplo.

Dieta mediterrânea: ideal para mulheres 50+

Segundo Laura, uma ótima opção para as mulheres maduras é a dieta mediterrânea que traz com ela várias oportunidades de novos hábitos. Mais do que restrição alimentar, hoje em dia é melhor ter mais prazer na alimentação.

A dieta mediterrânea é baseada no consumo de alimentos frescos e naturais como azeite de oliva, frutas vermelhas, legumes, leite, iogurtes, carnes magras, peixes, oleaginosas, cereais e o preparo com alguns temperos específicos do mediterrâneo. Dá muito resultado para o cardiovascular e na questão de peso também. Importante seguir um plano alimentar para não extrapolar.

Para qualquer dieta o ideal é procurar a orientação de um médico ou nutricionista para um planejamento alimentar adequado.

Para ver o bate papo completo da Fundadora da Estilo 5.0+ com a Nutricionista Laura Contin, acesse:

Se você tem interesse em fazer contato com a nutricionista Laura Contin, você pode encontrá-la no site https://nutrilaura.com.br/nutrilaura ou no Instagram @nutrilaura.sousa

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Um abraço!

Cintia Yamamoto Ruggiero

Sou apaixonada pelo tema Longevidade, curiosa e inquieta! Quero participar ativamente da revolução da longevidade e colocar o aprendizado profissional de mais de 30 anos e a experiência nas áreas de Negócios e Marketing para trazer conteúdos, produtos e serviços para as Mulheres 50+, conectadas, curiosas e interessadas!

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