A evolução da mulher no mercado de trabalho – realidade e desafios

A evolução da mulher no mercado de trabalho - realidade e desafios

Neste dia 1º. de maio em que se comemora o Dia do Trabalhador, ou o Dia do Trabalho em quase todos os países do mundo, você já pensou como tem sido a evolução da mulher no mercado de trabalho? Quais os desafios atuais e novas oportunidades?

A gente aqui na Estilo 5.0+ fomos pesquisar a respeito. Veja algumas informações a respeito.

Evolução Histórica e conquistas femininas no mercado de trabalho

Desde o início do século XX, as mulheres têm lutado por igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.

A conquista do direito ao voto e à participação política foi um marco importante nesse processo.

A trajetória da mulher no mercado de trabalho é marcada por lutas e muitas vitórias. Desde os tempos em que a presença feminina se restringia ao lar, até os dias atuais, onde ocupamos posições de destaque em diversas áreas, trilhamos um caminho de transformação, apesar de muitos desafios permanecerem.

Alguns destaques sobre nossas conquistas:

  • Século XX: A entrada da mulher no mercado de trabalho, impulsionada pelas guerras mundiais, abriu portas para a independência financeira e o reconhecimento de nossas capacidades.
  • Décadas de 1960 e 1970: O movimento feminista impulsionou a luta por igualdade de direitos, resultando em leis que garantiram acesso à educação, ao voto e a cargos de liderança.
  • Século XXI: A ascensão da mulher em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) demonstra nossa capacidade de inovar e liderar em setores antes dominados por homens. Hoje as mulheres ocupam postos nos tribunais, na política, na direção de empresas, em organizações de pesquisa de ciências e tecnologia de ponta. Pilotam jatos, comandam tropas, perfuram poços de petróleo, jogam futebol e são donas de seus próprios negócios.

A flexibilização do trabalho remoto e a valorização da diversidade têm criado novas oportunidades para as mulheres se destacarem.

Os desafios continuam

Apesar dos avanços e conquistas das mulheres no mercado de trabalho, ainda há muito desafios. Alguns deles:

  • A disparidade de gênero – Segundo a Forbes, o Brasil caiu para a 70ª. posição no índice de Disparidade de Gênero de 2024, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em junho de 2024, uma queda de 13 posições em relação ao ranking do ano anterior.
  • Desigualdade salarial – A Pesquisa realizada pela FGV sobre a Participação da mulher no mercado de trabalho identificou que, no 4º trimestre de 2022, a remuneração média dos homens foi 28,3% maior do que a das mulheres apesar desta diferença ter caído dez pontos percentuais nos últimos 11 anos. Uma das razões é a pouca representatividade da presença feminina em cargos gerenciais e a própria discriminação salarial que ainda persiste, onde a mulher recebe menos do que o homem mesmo possuindo as mesmas competências e responsabilidades.
  • Etarismo – Estudo realizado pela Maturi e NOZ Inteligência identificou que 70% das Mulheres Maduras estão em transição de carreira versus 65% dos homens. Segundo Mórris Litvak, CEO e Fundador da Maturi, muitas Mulheres Maduras encontram dificuldades em se recolocar no mercado de trabalho tradicional devido ao etarismo e encontram no empreendedorismo uma oportunidade de dar continuidade a carreira profissional.
  • A conciliação entre trabalho, família e outras responsabilidades – O Jornal da USP descreve que de acordo com a pesquisa realizada pela Fundação Seade, as mulheres continuam sendo as principais responsáveis pelos cuidados dos filhos, idosos e familiares enfermos, portanto segue sendo um desafio para muitas mulheres de todas as idades.

Mulher Madura e etarismo no mercado de trabalho, um caso a parte

Além de todos os desafios da mulher no mercado de trabalho detalhados até aqui, o Etarismo ou Idadismo (preconceito contra uma pessoa com base na sua idade) dificulta ainda mais a retenção de profissionais mais velhas. E, aparentemente, é maior do que o sofrido pelos homens.

“Depois dos 50 anos, o etarismo acaba sendo um problema a mais para elas”, concorda Simone Cornelsen, diretora-geral do Lab60+, movimento de pessoas e organizações que tem como meta revolucionar o significado da longevidade.

Na matéria do Meio & Mensagem sobre “Como as mulheres enfrentam o etarismo”, Rita Almeida, Head de estratégia da AlmapBBDO menciona que a estética é um dos desafios enfrentados pelas Mulheres Maduras no ambiente de trabalho.

Os cabelos grisalhos, por exemplo, são aceitos normalmente em homens sob a premissa de ficarem “charmosos”, enquanto que entre as mulheres podem ser remetidos à velhice, limitação e até desleixo e falta de profissionalismo.

Em outra matéria do Meio & Mensagem, afirma que 64% das brasileiras com mais de 50 anos tem dificuldade para serem contratadas, segundo pesquisa da Amarelo em parceria com a Coletivo 45+ sobre autoestima, trabalho e preconceitos contra Mulheres Maduras.

As transformações hormonais durante a perimenopausa e menopausa também podem aumentar o preconceito porque, infelizmente, ainda são considerados tabu pela maior parte das empresas.

Um estudo da Korn Ferry Institute, em parceria com a Vira Health, identificou que 47% das entrevistadas disseram ter seus desempenhos no trabalho afetados em função dos sintomas da Perimenopausa e menopausa.

Conheça mais sobre o mercado de trabalho feminino e etarismo acessando os vídeos:

O que é etarismo? Drauzio Varella- 04:23

Etarismo Feminino: Por que as Mulheres sofrem mais? | Maria Cândida – 41:49

Mulheres ainda enfrentam desafios no mercado de trabalho – Jornal da Bandeirante – 01:56

Etarismo e gênero no mercado de trabalho | Valor Econômico – 1:09:18

Etarismo: 7 em cada 10 profissionais mais velhos relatam discriminação no mercado de trabalho | Jornalismo TV Cultura – 2:59 

Vamos celebrar as nossas conquistas até aqui e não desistir nunca das batalhas e desafios que ainda temos que enfrentar!! Vamos em frente, sempre!!

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Um abraço!

Time Estilo 5.0+

Fontes:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-02/desemprego-de-mulheres-e-negros-termina-2023-acima-da-media-nacional

https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/06/estamos-a-134-anos-da-igualdade-de-genero-segundo-forum-economico-mundial/#:~:text=Segundo%20o%20%C3%8Dndice%20Global%20de,percentual%20desde%20o%20ano%20passado

https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/08/por-que-70-das-mulheres-maduras-estao-em-transicao-de-carreira/#:~:text=A%20maturidade%20pode%20ser%20o,pesquisa%20e%20intelig%C3%AAncia%20de%20neg%C3%B3cios.

https://www.meioemensagem.com.br/womentowatch/64-das-brasileiras-50-tem-dificuldade-para-serem-contratadas

https://jornal.usp.br/radio-usp/nove-em-cada-dez-dos-cuidadores-domiciliares-sao-mulheres/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisa,no%20Estado%20de%20S%C3%A3o%20Paulo.

https://institutodelongevidade.org/longevidade-e-trabalho/carreira/preconceito-contra-a-mulher-no-mercado-de-trabalho

https://portal.fgv.br/artigos/diferencas-genero-mercado-trabalho

Cintia Yamamoto Ruggiero

Sou apaixonada pelo tema Longevidade, curiosa e inquieta! Quero participar ativamente da revolução da longevidade e colocar o aprendizado profissional de mais de 30 anos e a experiência nas áreas de Negócios e Marketing para trazer conteúdos, produtos e serviços para as Mulheres 50+, conectadas, curiosas e interessadas!