Dicas de Cruzeiro de rio – De Amsterdam para Basel

Dicas de Cruzeiro de rio - Europa - De Amsterdam para Basel

Celso Ruggiero da Estilo 5.0+, traz sempre dicas e sugestões sobre entretenimento: filmes, séries, viagens e livros.

Hoje ele fala um pouco sobre o Cruzeiro de rio – De Amsterdam para Basel e comenta sobre as experiências e lugares incríveis que visitou.

Celso comenta que, normalmente, antes de embarcar no Cruzeiro ou depois de desembarcar, costuma aproveitar para conhecer um pouco mais o local. Nessa viagem, o embarque foi em Amsterdam, onde chegaram alguns dias antes para conhecer.

Amsterdam

Amsterdam, o nome vem da represa Amstel.  Amsterdam é conhecida também como a Veneza do Norte, por todos os seus canais.

Amsterdam é uma cidade muito conhecida; todo mundo fala do bairro Red Lights, que é realmente pitoresco, assim como os coffe shops.

Ele começa dando a dica do hotel onde ficou, que é um hotel chamado Conservatórium. Hotel maravilhoso, situado num antigo conservatório de música em que ele mescla em todos os seus móveis, na sua estrutura tecnológica no design inicial com uma parte moderna com toda aquela estrutura mais antiga do conservatório de busca datado do final do século XIX.

E com várias alusões à parte musical, desde um imenso lustre feito de violinos.

É extremamente de bom gosto com quartos de todos os tipos de preços variados e uma comida maravilhosa. Fica localizado bem próximo do quarteirão dos museus, o que facilita muito a conhecer esses locais.

A pessoa pode visitar a cidade totalmente a pé, foi o que o Celso e a família fizeram. Andando, ou pedalando, pois Amsterdam é a terra das bicicletas.

Celso faz uma advertência de cuidado: para quem for logo de cara andar de carro por Amsterdã, que foi o caso dele que chegou do aeroporto, precisa tomar muito cuidado com as bicicletas e nos cruzamentos porque há os semáforos de bicicleta, semáforos de trAm, que é o ônibus urbano sobre trilhos, pedestres e dos próprios carros.

Então quando for atravessar um cruzamento, uma virada à esquerda ou à direita, precisa estar muito atento. Fora o semáforo, depende da atenção da pessoa para não acabar tendo um acidente.

A cidade é cheia de canais e muitos estão em reforma.

A cidade foi construída sobre eles como palafitas, ou seja, foram feitas em madeira e até hoje podem sofrer com alguns tipos de inundação. Então estão todas essas estruturas estão sendo reformadas que são base para as pontes originalmente construídas para suportar carroças e agora passam por lá carros e o trânsito, que são coisas muito mais pesadas.

Então, aos poucos essa estrutura vai sendo renovada para que as pontes não venham a ceder.

Passeando por Amsterdam há muitas coisas para visitar

Uma delas que ele mais gostou, pela história e por ter lido o livro, O diário de Anne Frank, foi o Museu e a “ Casa de Anne Frank”.

Lá no Hotel Conservatórium pode-se comprar os tickets para visitar os museus e evitar filas.  É muito importante fazer isso com antecedência.

Situada em pleno coração de Amsterdam, a Casa da Anne Frank é um dos edifícios mais significativos da história da cidade. Ali, viveram escondidos Anne Frank e sua família durante a invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Devido ao regime antissemita estabelecido por Hitler, a família Frank tentou se proteger se escondendo na parte de trás do edifício onde seu pai tinha um armazém, que chamavam de anexo. Pouco tempo depois, outras quatro pessoas passaram a morar com eles.

Alguém os delatou e eles foram enviados a campos de concentração. Apenas o pai de Anne, Otto Frank, sobreviveu.

Anne Frank, assim como seu pai, nasceu na Alemanha, na cidade de Frankfurt, mas toda família migrou pra Holanda assim que o pai se estabeleceu.

Quando finalmente a SS descobre o esconderijo. Não se sabe se por denúncia, ou se por uma busca com relação a outras questões e acabam descobrindo o anexo.

O fato é que todos são enviados para campos de concentração dos quais apenas o pai retorna.

É possível visitar a casa inteira e todos os cômodos onde ela dormiu com a irmã. No final da visita há um museu com fotos, com relatos e filmes.

O Museu de Van Gogh que fica do lado do Hotel, é imperdível. Ele recomenda a visita.

Depois visitaram o Rijksmuseum, o museu nacional, também bastante interessante. Celso não perderia um passeio pelos canais de Amsterdam que é muito gostoso, ver as pessoas que vivem em barcos ao longo dos canais, e ter uma visão daquela cidade que é uma graça. Muito interessante.

Há também o Museum Rembrandt que vale muito a pena ser visto, olhar a estação Central e os diversos passeios onde se pode ver os clássicos moinhos.

Ficaram uns 4 dias em Amsterdam, tempo suficiente e muito agradável.

SS. Antoinette Uniworld

Depois dos 4 dias em Amsterdam, Celso e a família embarcaram no SS.Antoinette da companhia Uniworld. S.S. significa Super Ships.

O SS.Antoinette é um barco com no máximo 100 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Interessante fazer reserva antes, quando for fazer o planejamento da viagem. Há quartos com sacadas, mais agradáveis, outros mais luxuosos, mais caros, ou somente com janelas, mais acessíveis.

Lembrando que vale a pena fazer o planejamento com 2 anos de antecedência para poder escolher o quarto que lotam rapidamente. E escolher bem o seu roteiro.

Todas as bebidas e refeições estavam inclusas. Muito boas. Jantares incríveis tanto que Celso e a família preferiam fazer um aperitivo e jantar dentro do preço contratado e que vale muito a pena tudo o que está incluso dentro desse passeio.

Em cada parada, tinham direito a 2 tipos de passeio que já estavam inclusos e mais um pago se a pessoa quisesse fazer.

Existiam no barco diversas bicicletas que podiam ser utilizadas nas paradas, fazer o passeio a pé, ou fazer os passeios programados. Durante a travessia, há a parte cultural em que são contadas as histórias da arte ou história medieval dos locais em que iam passando.

Havia também uma piscina coberta porque são várias as temperaturas ao longo do ano para quem passa por lá. Muito bacana!

Colônia – primeira parada

Em Colônia optaram por não fazer o passeio porque Celso já conhecia o local por conta do tempo que morou na Alemanha.

Celso e a família escolheram fazer um passeio à pé para visitar alguns pontos turísticos, como a famosa catedral de Colônia, o Fischmarkt, o Museu Ludwig e o Museu do Chocolate (Lindt) que para quem aprecia a iguaria é fantástico.

Koblenz – segunda parada

Koblenz, famosa por ser a chamada Deutsches Eck, a esquina alemã, onde há o encontro do Rio Mosela com o Rio Reno.

Um local muito bonito, onde há a estátua do imperador Guilherme 1º sobre seu cavalo, exatamente na ponte de encontro dos dois rios. Representa o Imperador Wilhelm, como é chamado em alemão, além de ser o local exato onde os rios Reno e Mosela se encontram.

Foi ele que destituiu Bismarck e esteve no confronto até a 1ª. Guerra mundial.

Em Koblenz, é muito gostoso passear pelas duas margens do rio.

Há lugares maravilhosos e restaurantes. Na própria Deutsche Eck, há um restaurante com elevador de pistão que eleva a estrutura dele para que não seja inundado pelas águas.

Uma delícia fazer esse passeio, passear pela cidade e depois pegar o teleférico e ir até a Fortaleza de Ehrenbreitstein. Que é uma fortaleza que foi feita para proteger a Prússia dos Franceses.

Lá de cima dá para se ter uma visão da cidade, da esquina famosa, dos rios, dos navios, dos barcos circulando pelos dois rios, tomar um café lá em cima, bebericar alguma coisa e ficar com aquela vista maravilhosa!

Boppard – terceira parada

Em Boppard o casal teve a oportunidade de visitar o Castelo MeisterDrucke Eleitoral de Boppard (ou Castelo Velho) que é o único castelo ao longo do Reno Médio que não foi destruído e está com todas as suas características originais preservadas.

Mas o que Celso diz que foi muito interessante é que nessa subida para a Suíça, eles ficaram no deck no barco, vendo toda a vista do Reno, dos castelos, e um historiador ia narrando toda a história da região e seus castelos.  Então podiam ir tomando uma cerveja, comendo alguma coisa e ouvindo isso. Com sol, temperatura agradável, uma aula de história in loco, com aquele vento agradável sem dúvida foi uma sensação maravilhosa.

Rudesheim – quarta parada

Em Rudesheim, foram passear pelo centro histórico, numa cidadezinha pequenininha, numa rua cheia de restaurantes e comércios muito gostosos e ficaram circulando por ali.

E nessa região há também as famosas uvas riesling, então não faltou uma visita às vinhas, compraram algumas garrafas de vinho, curtiram bastante, visitaram as vinícolas e não faltou degustação; um “tasting”.

Celso comenta que num cruzeiro de rio percebeu que mesmo visitando as cidades maiores, passa por lugares menores e é um cruzeiro mais tranquilo, mais agradável, diferente sem aquela coisa de ter pouco tempo para visitar lugares imensos e a pessoa escolhe dentro dos passeios oferecidos.

Speyer – quinta parada

Em Speyer havia muitas opções de atividades, sendo uma delas a degustação de vinagres, outra aula de culinária. Preferiram a opção de visitar a cidade de Heidelberg que abriga o maior barril de vinho do mundo, com capacidade para 219.000 litros de vinho.

Lá há também a Universidade de Heidelberg, a mais antiga da Alemanha datada de 1386, que é importante até hoje principalmente pela área de medicina. Como também é muito forte o ensino em pesquisa e por lá passaram 55 prêmios Nobel.

Além de ser a instituição de ensino superior mais antiga da Alemanha, a Universidade de Heidelberg é também a terceira melhor do país e foi a terceira universidade estabelecida durante o Sacro Império Romano sob as instruções do Papa Urbano VI. Com quase 29 mil alunos, atualmente é dividida em 12 faculdades e oferece programas em alemão, francês e inglês — esses dois últimos no campo da pós-graduação.

Por lá também se encontra o Castelo de Heidelberg que chegou a ser destruído pelos franceses, mas foi parcialmente reformado, mas o que existe lá são 2/3 do castelo original.

Com cerca de 800 anos, a construção hoje está dividida entre a parte que continua intacta e, a parte que se tornou ruínas. Ao longo de sua história, o castelo foi duas vezes destruído por conflitos. Além de, inesperadamente, ter sido atingido duas vezes por raios, por volta de 1764, que acabaram incendiando parte do lugar.

Kehl – sexta parada

Em Kehl uma das opções de passeio era visitar Strasbourg, a outra opção era passear pelos canais até  chegar a cidade de Strasbourg, mas o casal escolheu o passeio a Floresta Negra, ou Mittlerer Schwarzwald.

O mais interessante foi visitar um museu a céu aberto que eles têm lá que é o Vogtsbauernhof na Floresta Negra em Gutach.

Celso explica que esse museu reúne as casas típicas da floresta negra que reúnem a história da arquitetura, da vida, cultivo e econômica dos habitantes que viviam lá na época. Existem 6 casas totalmente mobiliadas para serem visitadas, datadas de 1612. A partir das casas, dá para se ter uma ideia de como era o dia a dia dos seus moradores.

As casas tem em torno de 3 andares e como são feitas encostadas nas colinas, você pode acessar as casas de cada andar e vai se conectando com os demais andares.

Na parte superior, em cima da casa, os habitantes costumavam guardar a carroça. No meio, eram os quartos e a sala, embaixo havia a cozinha e a sala de jantar e os animais ficavam no cômodo ao lado.

Curiosidade: não há chaminés. Os moradores usavam todo o aquecimento da casa para a cozinha. E como não tinham chaminés, a fumaça ficava dentro das casas e era muito comum os problemas respiratórios. Por essa razão as camas eram pequenas e eles dormiam praticamente quase sentados. E muitos nem chegavam a fase idosa porque morriam antes por problemas respiratórios.

Na época já cultivavam cannabis para fins medicinais.

No final da visita houve o almoço e o famoso bolo de floresta negra que não tem nada a ver com o que conhecemos. Não tinha açúcar, mais amargo e um pedaço enorme que acabaram dividindo pelo casal.

Breisach – sétima parada

Em Breisach foi simplesmente um desembarque. Estavam bem perto da fronteira suíça da Alemanha e França. Dali tomaram um ônibus e foram para a bucólica cidade de Colmar, na França. Diz a lenda que a cidade era tão bonita que os próprios alemães não conseguiram bombardeá-la. Não se sabe se é verdade ou não, mas não foi bombardeada.

Na cidade há casinhas pintadas com cores diferentes e o próprio lugar do Fischmarkt  ou o mercado de peixes da época, virou local  residencial, corre um charmoso rio dentro da cidade. Extremamente florida e muito agradável no verão. Apesar de ser francesa, é uma cidade tipicamente alemã. Não vai ter uma cara ou um retrato francês.

Basel – desembarque

Desembarcando em Basel na Suíça, tomaram um trem e visitaram outras cidades mas o Celso nos contará essa parte em detalhes numa próxima vez.

Celso reforça que o importante é que o cruzeiro de rio é uma coisa deliciosa e ele recomenda fortemente!

Ele, inclusive já está planejando um próximo que seria ir de Bucareste, na Romênia, passar pelo Danúbio, Budapeste, embarcar para o Reno também e terminar em Amsterdã.

Há outros cruzeiros de rio também como em Portugal, pelo Rio Douro. Ele sugere ficar de olho no site da operadora Uniworld. Os barcos são muito diferenciados e os cruzeiros também. E lá poderão encontrar muitas informações e possibilidades.

Celso finaliza: se vocês gostaram, deixem um like e ele vai tentar numa próxima explanar um pouco de outras viagens para nós.

Até a próxima!

Algumas indicações feitas pelo Celso:

Hotel Conservatorium – https://www.conservatoriumhotel.com/

SS.Antoinette – https://www.uniworld.com/ap/ships/ss-antoinette

Livro: O Diário de Anne Frank – por Anne Frank

https://www.amazon.com.br/di%C3%A1rio-Anne-Frank/dp/8501044458

Boa viagem!

Veja as dicas e sugestões de Cruzeiro por rio do Celso Ruggiero na íntegra:

 

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Time Estilo 5.0+

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