Neste blogpost Celso Ruggiero da Estilo 5.0+ traz dicas para a Austrália e Nova Zelândia, baseado em sua experiência de viagem.
Celso já começa falando sobre as duas rotas do Brasil para a Austrália. Uma delas pelo Chile e a outra por Dubai, nos Emirados Árabes. Quem voa Emirates vai por Dubai e quem viaja por Latam ou Qantas vai por Santiago. Ele viajou 1 vez por Dubai e 2 vezes por Santiago, incluindo sua última viagem em Janeiro 2023.
A viagem por Santiago é mais curta e também mais barata (cerca de 30 a 40%) , dura de 18 a 19 horas. Já por Dubai, só de horas de voo, em torno de 25 a 26 horas.
O avião da Emirates é mais confortável especialmente para quem viaja de executiva. O A 380 que eles utilizam é um avião de 2 andares e na parte de cima as cadeiras executivas são maravilhosas. E ainda tem um bar no fundo.
Os aviões da Latam e da Qantas também são muito bons, apesar de não ter o mesmo conforto da Emirates. Na classe econômica, ambos têm as suas limitações de cadeira.
No caso do Celso e da Cintia o plano de vôo dado que decidiram ir direto para Melbourne para chegar ao torneio de tênis, foi São Paulo- Santiago, Santiago-Oakland, Oakland-Sidney, Sidney-Melbourne. As paradas, no geral, rápidas basicamente desembarque e embarque seguidos a exceção de Santiago com um tempo maior de espera na conexão.
Sobre a Austrália
Você já deve ter ouvido falar da hospitalidade e simpatia do povo australiano e, de fato, são pessoas fantásticas!! Aqui Celso vai comentar sobre várias dicas de lugares a visitar, trajetos, restaurantes, curiosidades, etc. Vamos dividir a viagem da Austrália em 3 Partes: Melbourne e The Great Ocean Road, Gold Coast e Sydney.
Parte 1 – Melbourne e The Great Ocean Road em 5 dias!
Transporte do aeroporto de Melbourne para a cidade – você pode pegar um taxi para ir para o Hotel, o aeroporto é longe ou pode tomar o Sky Bus, um ônibus de 2 andares, que deixa direto na Southern Cross Station, uma das estações de trem mais importantes da cidade de Melbourne.
Hotel – eles escolheram o Grand Hyatt Melbourne https://www.hyatt.com/en-US/hotel/australia/grand-hyatt-melbourne/melbo?src=corp_lclb_gmb_seo_melbo porque fica localizado no centro da cidade, bem próximo do local onde é realizado o Australian Open, um dos principais motivos da viagem. Celso comenta que o Hayatt tem ótimas acomodações, excelente serviço e localização.
Transporte pela cidade – a opção do Celso e da Cintia é sempre o passeio a pé. Mas para quem não gosta, existem o bonde e os ônibus circulares que fazem todo o trajeto por vários lugares da cidade.
Dia 1
Muitos lugares para conhecer – cruzando o Yarra River,o rio que atravessa a cidade de Melbourne com 242km de extensão pela Flinders Street Station que é a estação famosa de Melbourne, à direita você vai para Southbank pelos restaurantes e vários hotéis e à esquerda para os Jardins.
Celso e Cintia começaram o passeio pelos jardins, passaram pelo Alexander, depois o King’s Domain e o Jardim Botânico. Celso comenta que além dos jardins “Você vai passando pela esquerda do Yarra River vendo todos os clubes de remo que são em grande quantidade e, pela manhã, você vê muitas pessoas e estudantes praticando o esporte.”
No final do Jardim Botânico, você encontra o Santuário da Lembrança, “Shrine of Remembrance”, um memorial sobre todas as grandes guerras que os australianos participaram. Há uma pira acesa o tempo inteiro em homenagem aos soldados mortos e no andar de baixo do museu, toda a indumentária e a parte das medalhas que foram usadas na guerra.
Saindo do Shrine, Celso e Cintia voltaram em direção ao Yarra River à direita, dessa vez do lado de Southbank onde existem várias opções de restaurantes, todos muito agradáveis com vista para o rio. Claro que há melhores e piores.
A tarde passearam pela Street Art Tour também é muito interessante. São várias ruazinhas no centro de Melbourne todas pintadas, grafitadas, com arte e às vezes em homenagem a alguns conjuntos de Rock, como por exemplo o AC/DC também vimos homenagem ao Frank Zappa.
É muito curioso andar por essas ruas. Também cheias de bares e bem movimentada.
Dia 2 – Australian Open
Para quem gosta de tênis, mas ainda não conhece muitos detalhes, o Australian Open de Melbourne é um dos 4 torneiros mais importantes do circuito de tênis que compõem o chamado Grand Slam, ao lado de Roland Garros, Wimbledon e US Open. Aqui Celso também traz várias dicas:
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- Fazer as reservas antecipadas. Você pode acessar direto o site de cada torneiro: o Australian Open, Roland Garros, US Open, Winbledon ou usar agências especializadas. Celso indica a Faberg https://www.faberg.com.br/ do ex-tenista, Fábio Silberberg, que possui muita qualidade neste tipo de experiência, com ingressos muito bem localizados e, que podem ter acesso a serviço de bar e restaurante. Vale consultar.
- Sobre as partidas de tênis – Celso recomenda ir as 2a e 3ª se você preferir assistir mais jogos. A partir das 4as. de final é diferente, claro, melhores tenistas, menos jogos, menos gente. Vale a pena viver as duas coisas.
Celso e Cintia gostam de passar o dia no complexo dos torneios porque o clima é sempre muito festivo e animado.
Dia 3
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- Saint Kilda Beach (St Kilda beach) – uma praia muito gostosa que tem muita gente fazendo Kitesurf porque venta demais lá. Eles dizem que você pode avistar pinguins por lá.
- Brighton Beach – existem casinhas coloridas de madeira na beira do mar que eram utilizados para as pessoas se trocarem para o banho de mar. Atualmente guardam cadeiras de praia e outros utensílios. Cada uma das casinhas tem uma pintura diferente e são muito alegres! O lugar é ótimo para tirar fotos e para aproveitar o visual.
Dia 4
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- Andar mais pelo centro, passear pelas Galerias, fomos na The Block Arcade, uma galeria muito pequenininha bem pitoresca, fomos para Victoria Library, pela Carlton Houses, pela Casa do Parlamento, pela Catedral, mas achamos curiosa a maquininha onde você pode fazer a sua contribuição para a igreja com cartão de crédito.
- Aí fomos até Chinatown, mas não vimos nada de especial e pelo St Princess Theatre onde estava passando Harry Potter.
- À tarde voltamos para Southbank, meu lugar favorito em Melbourne com pela vista do rio, por todo mundo estar caminhando por ali. Fomos comer num restaurante de Sea Food chamado The Atlantic. Comida maravilhosa, serviço sofrível, mas a comida valeu, de frente para o rio, estava gostoso, deu para aguentar o serviço.
Dia 5
Alugamos um carro para ir para The Great Ocean Road.
Onde vc você vai ver os 12 Apóstolos, Razorback, Loch Ard Gorge, Street Point, Apollo Bay, que são lugares muito bonitos na costa sul da Austrália. Todo o trajeto fizemos em 3 horas e mais duas horas e meia para voltar.
A Great Ocean Road começa oficialmente em Torquay.
Tesla, uma experiência a parte – “Maravilhoso dirigir um carro totalmente elétrico. De tempos em tempos ele treme o volante para manter você atento e não dormir. Teria sido perfeito se não fosse o fato de as informações sobre os carregadores do carro elétrico estarem desatualizadas.
Falaram que haviam 3 super chargers na região, mas na verdade eram low charge, carregam muito devagar. Então a gente sofreu um pouco com isso, mas não impediu a viagem.
E o problema foi esperar muito para carregar o nosso carro. Mas se você resolver dormir por lá, pode deixar o carro carregando.” explica Celso.
- Os 12 Apóstolos ou 12 Apostles – “São formações rochosas à beira mar que formam pilares de rochas. Hoje não são mais 12, mas 8 apóstolos. Mas o que mais gostamos foram o The RazorbBack e Loch Ard Gorge, fantásticos platôs com a água invadindo no meio, bastante interessante.”
“Toda a The Great Ocean Road tem pontos muito bonitos. Lugares para ir parando com o carro, visitando, voltando. Vale a pena ficar um ou dois dias e pode fazer tudo isso com mais calma. Lembre-se de levar uma proteção porque há muitas moscas. Nessa parte dos apóstolos, inacreditável a quantidade de moscas.” complementa Celso.
Fazer malas mistas – Celso comenta um aprendizado sobre como fazer malas quando está viajando em casal. A mala da Cintia foi extraviada no voo de ida desta viagem e demorou 3 dias para chegar. Até então eles costumavam fazer malas separadas, mas depois desta experiência que gerou muito desconforto, trabalho com a burocracia das companhias aéreas e necessidade de fazer compras de urgência, eles decidiram que nas próximas viagens as malas serão mistas. Assim, se acontecer um atraso na mala e não uma perda, e se você tiver roupas nas malas distribuídas entre as duas sempre haverá alternativas até chegar a mala extraviada.
Parte 2 – Gold Coast em 4 dias!
Finalizada a viagem em Melbourne, Celso e Cintia tomaram um avião rumo a Gold Coast que leva cerca de 2 horas. Gold Coast é a segunda maior cidade do estado de Queensland na Austrália. Eles pousaram no Aeroporto de Gold Coast também conhecido como Aeroporto Coolangatta. Esta passagem pela Gold Coast teve como uma das principais razões encontrar seus sobrinhos, mas conheceram lugares maravilhosos!
Transporte de Gold Coast para Sydney – o casal já tinha alugado um carro lá e decidido, na decida para Sidney, fazer duas paradas: uma em Byron Bay e outra em Port Macquarie. Distância do aeroporto de Coolangatta até Byron Bay 66,6km via M1.
Dia 1
Celso detalha: “Em Byron Bay, ficamos no The Beach Shack Hotel. https://beachshackbyronbay.com.au/ Uma pousada, só 5 quartos, muito bem decorada, com piscina, um café da manhã maravilhoso que o dono traz na porta do seu quarto entre 8 e 9 horas da manhã.
Deixamos as malas no Hotel, pegamos meu sobrinho que está morando em Byron Bay e seguimos em direção a Broadbeach onde minha sobrinha está morando com o marido e o filho. E passamos um tempo muito gostoso.” Distância de Byron Bay para Broadbeach é de 90,2 km via M1.
Broadbeach é um bairro vizinho de Surfers Paradise, muito popular em Gold Coast. Um bairro com praias, ótima infraestrutura, shopping, comércio e bons hotéis.
Dia 2
Byron Bay é um verdadeiro paraíso, localizado no estado de News South Wales. Esta cidade é famosa por sua beleza natural com belas praias excelentes para a prática de surf.
Celso explica que aproveitaram este dia para passear pela cidade que é muito descolada e aconchegante com lojas, bares e restaurantes e também conhecer as praias.
- Você pode pegar a Cape Byron Walking Track e andar o quanto quiser até chegar ao Lighthouse, o farol. Ali é o ponto continental mais extremo da Austrália, uma vista muito bonita da praia, uma cidade muito charmosa, mas você também pode chegar ao Farol de carro como o casal fez.
A dica de restaurante em Byron Bay, onde o Celso e a Cintia almoçaram neste dia e recomendam é o Restaurante Beach Byron Bay https://beachbyronbay.com.au/ . É um restaurante à beira mar, com um cardápio excelente com variedades de peixes, ostras e um ambiente e serviço muito agradáveis. Os drinks são deliciosos e foram preparados pelo sobrinho do Celso, barman do restaurante.
Dia 3
Celso comenta que saíram logo após o café da manhã de Byron Bay em direção a Port Macquarie com uma parada rápida em em Coffs Harbour porque ele era elogiado em alguns guias turísticos, mas não achou nada demais. São 392,2km via M1 e Pacific Hwy/A1.
Port Macquarie é uma cidade maravilhosa. Celso indica o hotel em que se hospedaram, o Sails Port Macquarie by Rydges https://www.rydges.com/accommodation/port-macquarie-nsw/sails-port-macquarie/?utm_source=google&utm_medium=organic&utm_campaign=gmb localizado em frente ao Yatch Club, entre o rio e a praia. A suíte de esquina contava com cozinha completa, janelas amplas e uma linda vista. Neste dia deram somente um passeio pela cidade.
Dia 4
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- Visita ao hospital de Koalas, The Port Macquarie Koala Hospital https://koalahospital.org.au/ – muito interessante. Eles resgatam dos acidentes na estrada, a maior parte por incêndio que ocorrem. Eles tratam os koalas devolvem para a natureza aqueles que são possíveis. Os que não são, ficam no hospital.
Todos os locais onde estes koalas estão são ambientes na natureza, ao ar livre, onde você tem a história do que aconteceu com aquele koala, o nome que eles recebem, é um trabalho lindo.
- Passeio pelas praias de Port Macquarie – saindo da cidade você tem uma calçada, um boardwalk, em que você tem várias pedras coloridas. Quando eles fizeram aquela parte do porto foram deixando as famílias e os turistas colorarem seus nomes, desenhos diferentes, uma caminhada muito bonita pela costa até que você começa a caminhar pelas praias. Para quem gosta de um mergulho como o Celso, ele comenta que a água é muito gostosa, um pouco gelada, do jeito que ele prefere. Também existem alguns bares e restaurantes ao longo da calçada.
- Dica de restaurante – Celso indica o Whalebone Wharf Seafood https://www.whalebonewharf.com.au/ um restaurante todo branco em cima de uma palafita, em cima de um rio praticamente, com visão 360º da baia toda. Ambiente agradável, muito bem decorado com comida excelente. Celso destaca o clam chowder para quem aprecia e para passar uma tarde muito agradável.
Parte 3 – Sydney em 4 dias!
Celso detalha que a viagem deu continuidade, de carro, saindo de Port Macquarie em direção a Sidney. Uma parada para esticar as pernas em New Castle.
New Castle é uma cidade de média para grande para o padrão na Austrália. Não é uma cidade pitoresca, já é uma cidade normal. Distância do aeroporto de Port Macquarie para Sydney – 384,5 km via Pacific Hwy/A1 e M1.
Hotel – Sydney conta com uma variedade de hotéis para todos os gostos e bolsos. Celso e Cintia escolheram ficar na região de Darling Harbour, uma área portuária ao centro da cidade e um dos principais pontos turísticos de Sydney composto por Shoppings, Restaurantes, Pier para caminhada. Estão ali também o Zoológico, o Aquário e o museu de cera Madame Toussads. O casal ficou no Hotel Sofitel Darling Harbour https://www.sofitelsydneydarlingharbour.com.au/ e recomendam muito.
Dia 1
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- Depois do check-in no hotel, saíram a pé atravessando a Cockle Bay e subiram a Market Street para visitar vários pontos turísticos de Sydney. A primeira parada foi no Queen Victoria Building, um prédio histórico que hoje é um shopping, mas já foi outras coisas no passado. O que vale é além das lojas, cafeterias e restaurantes é a arquitetura do shopping que é uma graça, inspirada na arquitetura vitoriana.
- De lá foram para o Hyde Park, o parque público mais antigo da Austrália, onde existem diversos monumentos também em relação a participação da Austrália nas grandes guerras, você encontra, além dos monumentos, um Memorial – Anzac Memorial https://www.anzacmemorial.nsw.gov.au/ . Nesse Memorial tocam música em homenagem aos soldados que faleceram. Quem está lá dentro recebe uma estrelinha com o nome do homenageado, seja ele um soldado, sargento, cabo, capitão. Quando termina a música e as palavras são colocadas você joga a estrela de cima num local aberto em homenagem a ele.
- Depois seguiram em direção a St Mary’s Cathedral, com uma linda arquitetura é uma das maiores e mais antigas igrejas católicas da cidade. Ela foi reconstruída por completo em 2000 e possui estilo gótico.
- Também passaram para ver a casa do Parlamento-Parliament of New South Wales e desceram pela Art Gallery Road onde existem várias galerias com algumas exposições muito interessantes. A Art Gallery of New South Wales é a galeria pública da cidade e uma das maiores do continente.
- Mrs Macquaries Point no Jardim Botânico ou Royal Botanic Garden – além do passei maravilhoso dentro do Jardim, deste ponto, olhando à esquerda, dá para ver todo o Jardim Botânico, o Ópera House e Sidney Harbor. Um local muito gostoso para passar um tempo só admirando e tirando fotos de uma das vistas mais lindas de Sydney.
- Passando por dentro do Jardim Botânico foram em direção ao Opera House, que neste momento foi visto somente por fora, passaram pelo Circular Quay (área na Baia de Sydney que reúne terminais de transporte de balsas, barcos, ônibus, trens e um calçadão com vários bares e restaurantes) e chegaram ao The Rocks um bairro onde dizem que a cidade nasceu. É tipo Vila Madalena cheio de barzinhos e brechós, lojinhas, restaurantes, gostoso de passear.
Celso e Cintia ainda caminharam até o final do porto, num lugar descolado onde o pessoal faz ballet e artes. Almoçaram num bar restaurante frequentado por esse pessoal e retornaram pelo Sidney Port Harbor que é do outro lado de Darling Harbour até chegar de volta ao hotel. Lembra que eles gostam de conhecer as cidades a pé? Foram 15 km de caminhada nesse dia. Celso complementa: “Valeu a pena conhecer a cidade e ainda fizemos um exercício para poder comer e beber sem problema.”
Dia 2
Durante o dia descanso no Hotel para curtir um show, à noite, marcado dentro do Opera House.
O Sydney Opera House Musical https://www.sydneyoperahouse.com/ tem diversas salas com várias apresentações e diversos tipos de shows. O casal escolheu um show musical mais moderno chamado “Velvet Rewired”com músicas eternas. A surpresa ficou por conta da inesperada performance dos artistas que Celso classificou como um mini Cirque Du Soleil. Eles iam cantando e interpretando e fazendo malabarismos. Um show muito agradável.
Restaurante Bennelong https://www.bennelong.com.au/ dentro do Opera House – você sai da sala do show, sobe e vai direto para o restaurante. O restaurante tem vista 360 graus, com vista da cidade, vista da baía, do harbor todo e, para completar, da arquitetura do Opera House. No andar de cima, subindo as escadas, um lindo piano bar com a mesma vista 360 graus. Celso recomenda marcar um jantar mais cedo para aproveitar a vista do final da tarde ainda com o sol se pondo e terminar no piano bar para ver toda a Sidney Harbor e toda a baía iluminada. Não é barato, mas vale o investimento! Comida, atendimento, vista, tudo fantástico!!
Celso complementa: “É imperdível e inesquecível. Recomendo fortemente quando forem à Austrália, se puderem, entrarem no Opera House, assistirem um show e comerem no Bennelong.”
Nesta noite, o Circular Quay ao lado do Opera House estava lotado de pessoas.
Dia 3
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- Visita ao Aquário – Sealife Sydney Aquarium – fica em Darling Harbour e uma das partes mais interessantes desta visita para o Celso e para a Cintia foram os túneis construídos abaixo dos enormes tanques com tubarões, peixes, arraias enormes, passando por cima de suas cabeças e ao redor deles. Outra parte interessante, na opinião deles, foi o passeio com um barquinho para ver os pinguins bem de perto.
- Parque de vida selvagem – Wild Life Sydney Zo0 – também fica em Darling Harbour ao lado do Aquário. É um dos pontos turísticos da cidade e reúne os principais animais da Austrália. Na parte dos cangurus você pode até chegar perto e dar comida para eles. Também poderá ver Jacarés, coalas, lagartos, roedores e tudo mais.
Estes passeios foram interessantes, mas nada de excepcional.
Dia 4
Alugaram um carro para ir a Blue Mountains, tipo uma Chapada dos Guimarães para quem conhece aqui no Brasil, a 1hora, 1hora e meia de Sidney
Um local com vegetação imensa, rochas muito altas, com vales incríveis. Você pode escolher se hospedar em hotéis em Blue Montains para explorar mais a região. Celso se hospedou em uma fazenda na viagem anterior e diz que foi maravilhoso. Viu cangurus selvagens passando pela fazenda e fizeram várias caminhadas.
Desta vez optaram por passar somente o dia em Blue Mountain.
Celso recomenda almoçar no restaurante do Echoes Boutique Hotel https://www.echoeshotel.com.au/dining/echoes-restaurant-bar Fica em cima do vale, com uma vista incrível de Blue Mountain. E uma comida muito boa também.
Celso comenta que a Austrália é muito grande e tem vários lugares interessantes para conhecer. Alguns onde ele já esteve outras vezes e tantos outros que ainda não teve oportunidade.
Sobre a Nova Zelândia
Celso e Cintia saíram de Sydney para Queenstown na Nova Zelândia de avião, que leva cerca de 3horas e 15 minutos.
Celso explica que a Nova Zelândia é dividida em Ilha do Norte e Ilha do Sul e é muito conhecida pelas suas belezas naturais e esportes radicais.
Na Ilha do Norte você tem algumas cidades como Auckland, Wellington (sua Capital), Rotorua, famosa pelos seus gêiseres e também por concentrar a arte e a cultura do povo maori, Waitomo Caves onde você pode fazer rafting de cavernas que é muito interessante.
Esta parte da ilha também é famosa por sua atividade vulcânica e concentra a maior parte da população, 75% dela.
Além de já ter visitado todas as cidades que ele citou na Ilha do Norte, ele também esteve em algumas na Ilha do Sul em uma viagem anterior a Nova Zelândia e ficou apaixonado por Queenstown. Então, nesta viagem resolveu se concentrar em conhecer melhor esta cidade e algumas outras na Ilha do Sul.
Vamos dividir as dicas desta viagem a Nova Zelândia novamente em 2 Partes: Queenstown e arredores e Te Anau.
Parte 1 – Queenstown, Wanaka e Glenorchy em 3 dias
Celso diz que, para ele, Queenstown é um dos lugares mais bonitos que já viu na sua vida.
“Para todo lugar que você olha enxerga a cidade com montanhas rodeando os lagos maravilhosos. A chegada no aeroporto já é uma aventura porque você entra no meio das cordilheiras. Me lembra um pouco Santiago na hora que você vai pousar. Mas a paisagem de Queenstown é do outro mundo. Tem os glaciais com as montanhas sempre nevadas. Em qualquer época do ano você vai encontrar esportes pra fazer. É a terra dos esportes radicais, desde o ski quando estiver nevando, no verão tem os bungee jumpers, os passeios de helicópteros, os raftings pelo Shotover River e na primeira viagem fiz quase todas essas coisas. Fiz paraglider, rafting nível 3, nível 4, só não fiz o bungee jump porque é melhor ver os outros fazerem. Dessa vez resolvemos fazer uma viagem bem mais contemplativa.”
Hotel – eles já tinham escolhido e reservado o Hotel QT Queenstown – https://www.qthotels.com/queenstown/ fica no alto, em frente ao Lago Wakatipu, 5 minutos a pé da cidade, com um quarto que tinha uma grande janela com essa vista maravilhosa que proporciona a oportunidade incansável de tirar fotos, fazer videos e guardar recordações.
Dia 1
Visita a Wanaka – cidade próxima de Queenstown (68,4Km via Crown Range Rd e Cardrona Valley Rd), cerca de 1 hora e meia de carro. Segundo Celso, também é uma cidade bonita, com lago, mas não tanto quanto Queenstown.
O que ele destaca do passeio é a passagem pelo Coronet Peak, 22 km de canyons onde tem o Shotover River onde existem passeios de lancha, os raftings e também o Bungy jump.
Alias uma curiosidade: A Inglaterra e a Nova Zelândia disputam a invenção do esporte. Por esta razão se escreve Bungee Jump para os ingleses e Bungy Jump para os neozelandeses.
O casal fez uma parada na famosa Kawarau Bridige, ponte sobre o rio de mesmo nome, o primeiro local a oferecer saltos de Bungy jump no mundo pela mesma empresa AJ Hackett Bungy https://www.bungy.co.nz/
que administra o esporte lá em vários outros locais ao redor do mundo até hoje. São 43 metros de altura. Neste mesmo local eles também têm a Tirolesa ou Zipline para quem quiser praticar.
Celso se divertiu vendo as pessoas pularem e os funcionários perguntarem antes se elas queriam molhar ou não o cabelo! Ele destaca que o local é muito bonito, independente de você querer fazer ou não uma destas atividades. “Vale a pena dar uma parada.”reforça.
No retorno de Wanaka para Queenstown, existem diversas vinícolas, mas eles não tinham feito nenhuma reserva e tentaram até uma delas, mas não conseguiram. Então se você aprecia vinhos seria bom pesquisar e fazer a reserva para visita antecipadamente.
Dia 2
Visita a Glenorchy – outra cidade próxima de Queenstown (46,1 km via Glenorchy-Queenstown Rd) famosa por uma casinha vermelha a beira do lago escrito Glenorchy e ali dentro você tem algumas fotos da cidade, algo só contemplativo e pitoresco.
Celso explica que o interessante é que aproveitaram para pegar uma trilha de carro. Estrada de terra com alguns pequenos riachos para atravessar e por caminhos em que você vai passar pelas paisagens do filme Senhor dos Anéis. Não existe nenhuma indicação específica do local de filmagem, mas você nota os cenários do filme. É muito bonito, vale a aventura.
O ideal é que você esteja com um carro mais alto, tipo SUV, para conseguir passar em alguns lugares de forma mais tranquila. Pesquisando um pouco mais, descobrimos que existe também uma visita guiada aos lugares de locação para o filme, vamos deixar aqui o link caso vocês tenham curiosidade. https://nztraveltips.com/lord-of-the-rings-filming-locations/
Ainda seguindo por esta trilha eles chegaram no Pikirakatahi ou Mount Earnslaw (montanha de 2819 metros).
Celso diz que da base da Montanha você pode ver o topo todo nevado. São dois montes muito bonitos e lembram a Montanha da Perdição, quando eles andam na sociedade do anel, complementa.
Ainda na base da montanha Celso pegou uma trilha onde foi possível ver um lindo rio de águas cristalinas formado pelo degelo dos glaciais, todo de pedras.
Dia 3
Conhecendo a cidade de Queenstown:
- Skyline Queenstown https://www.skyline.co.nz/en/queenstown/ – Celso explica que o Skyline é uma atração onde você sobe a montanha que tem dois estágios e pode fazer caminhadas, andar de bike, curtir a vista panorâmica e completa de Queenstown.
Pode pular de paraglider como o Celso fez na outra viagem, ou apenas admirar as pessoas pulando ou ainda curtir o Café e Restaurante da Skyline e ainda comprar algumas lembranças.
É um passeio muito agradável, mesmo para as pessoas que não gostam de esporte radical, afirma Celso. - A dica de restaurante em Queenstown onde o Celso e a Cintia almoçaram neste dia e recomendam é o Restaurante Botswana Butchery. https://www.botswanabutchery.co.nz/queenstown/about/ que foi fantástico, na opinião deles.
Comida maravilhosa, a carne muito gostosa, atendimento e drinks incríveis, cadeiras muito confortáveis.
Se puder optar, peçam uma mesa junto a janela com a vista do lago. - Um mergulho no lago de águas cristalinas Wakatipu – para quem gosta de água gelada e mesmo que não tenham muitas pessoas nadando, é permitido!
Parte 2 – Te Anau e Milford Sound em 2 dias
Milford Sound – um fiorde cavado pelo degelo nas montanhas e pela ação do vento. É o principal ponto turístico natural da Nova Zelândia e fica dentro do Fiordland National Park.
Você pode ir para Milford Sound direto de Queenstown. São 286,9 km via State Hwy 94 e State Hwy 6. Há excursões para lá.
Celso e Cintia resolveram se hospedar em Te Anau que fica a 171 Km de Queenstown porque poderiam conhecer uma outra cidade, ficariam mais próximo de Milford Sound e tinham ouvido muito falar de um hotel maravilhoso nesta região.
A cidade de Te Anau é pequena e serve mais como base para quem quer conhecer os fiordes próximos, principalmente os que ficam no Fiordland National Park e fazer as várias trilhas.
- Hotel Fiordland Lodge em Te Anau, uma experiência à parte – Celso recomenda fortemente e explica que o Hotel fica próximo, mas fora da cidade e é fantástico, aliás pelo que conheceram da cidade seria o único que ele recomendaria. https://www.fiordlandlodge.co.nz/
Celso diz que o Fiordland Lodge tem a estrutura de madeira clara, característica de lugares bem frios, parecida com a que ele viu em Banfi no Canadá, de madeira mais clara.
Entrando pela porta você se depara com uma ampla sala muito bem decorada, toda envidraçada com vista para o lago e uma paisagem maravilhosa. Os quartos ficam em cima, também com uma vista privilegiada!
A esta altura da viagem todos devem ter percebido o apresso que o casal tem pela parte gastronômica e Celso comenta que neste Hotel, onde o café da manhã e o jantar já estavam incluídos na diária, a experiência foi maravilhosa! Afirma ele, a concorrer com o restaurante Bennelong do Opera House em Sydney na Austrália.
O maravilhoso Chef é Argentino e o atendimento de todos foi impecável. O jantar é imperdível. Eles não servem almoço porque as pessoas estão sempre fora. - Passeio para Milford Sound – Celso diz que é possível ir de carro até lá, mas preferiu reservar o passeio com uma empresa especializada porque não conhecia bem a região e soube que às vezes havia bloqueios na estrada.
Eles não chegaram a pegar nenhum bloqueio, mas haviam várias obras na estrada e várias placas com informação com a mensagem “certifique-se se a estrada está aberta”
Ele indica a excursão que foi muito bem organizada e porque o ônibus foi muito confortável, com teto panorâmico, as informações dadas pelo motorista sobre vários lugares e as paradas em lugares realmente fantásticos.
A estrada dentro do Fiordland National Park em si é um espetáculo da natureza. Uma combinação de picos, cachoeiras, penhascos e florestas, coroada na chegada.Chegando em Milford Sound embarcaram num barco com acesso a bebida e comida.
O passeio começa por um dos lados do fiorde até o mar e retorna pelo outro lado para que as pessoas possam contemplar toda a exuberância da beleza natural e a paisagem incrível. Muitas vezes o barco chega tão perto das cachoeiras ao ponto de quem está mais na ponta acaba se molhando.
No dia seguinte Celso e Cintia retornaram para Queenstown, onde passaram mais uma noite antes de iniciar o retorno para o Brasil.
Eles sempre preferem ter um dia calmo no que antecede o retorno e estar na cidade onde está o Aeroporto.
Celso destaca que se você tem interesse em conhecer a cultura Maori deve se programar para visitar a Ilha do Norte porque na do Sul não terá acesso. Ele sabia disso quando escolheu.
Veja as dicas e sugestões do Celso Ruggiero sobre Austrália e Nova Zelândia, na íntegra:
Parte 1 e 2:
Parte 3:
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Time Estilo 5.0+