Intercâmbio na Maturidade. Sempre é tempo de aprender!

Intercâmbio na Maturidade

Muitas pessoas tiveram a oportunidade de realizar intercâmbio na juventude para aprender um novo idioma em outros países. Outras não, mas sempre é tempo de aprender!

Hoje existe uma série de opções para realizar um curso no exterior para pessoas com mais de 50 anos. Pode ser somente um curso de idiomas ou ainda aliar com um hobby que você goste como a culinária, dança, esportes, história, entre outros.

Pensando no interesse das Mulheres 50+ em realizar o sonho do intercâmbio internacional, Cintia Yamamoto, fundadora da Estilo 5.0+ conversou com Célia Draque Vasconcelos, para dividir sua experiência e inspirar outras mulheres maduras.

Vamos conhecer o perfil da Célia?

Celia Draque Vasconcelos é Dentista Aposentada, tem 65 anos, é casada, tem 2 filhos e 2 netos. Ela adora viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes.

Os motivadores de Celia Draque para realizar o curso de inglês

Célia explica que sempre gostou de viajar e, depois da sua aposentadoria e a do seu marido, eles têm oportunidade de viajar mais. Eles costumam viajar para o exterior uma ou duas vezes por ano.

Para Célia, o inglês é fundamental na viagem porque é a língua universal por menos que as pessoas do local falem e mesmo que a língua nativa não seja a inglesa. Apesar de se virar, sentia falta de conseguir se comunicar melhor.

Ela conta que se formou e começou a trabalhar muito cedo e por muito tempo. Tinha uma jornada tripla: o trabalho em dois lugares diferentes, a casa e os filhos.

Com esta jornada, faltava tempo para estudar inglês. E o fato de ter estudado em escola pública, não foi suficiente para que ela adquirisse a tão desejada fluência no idioma.

Célia continua: “coloquei meus filhos, são fluentes em inglês desde sempre, desde muito novos e eu fui ficando para trás. E aí, depois que me aposentei, chegou a oportunidade. E pensei: agora vou aprender.”

Outro motivador para aprender o idioma era para se tornar independente durante as viagens para se comunicar. Até então Celia dependia do marido que, segundo ela, fala melhor o idioma e de sua filha que fala fluentemente.

O processo de escolha do Intercâmbio para Celia Draque

Tomada a decisão de fazer o intercâmbio para aprender inglês, Celia conversou com uma amiga com mais de 50 anos que já tinha feito o intercâmbio e tinha gostado. Depois conversou com uma outra amiga que também queria fazer o intercâmbio e decidiram encarar o desafio juntas.

A princípio essa amiga queria ir para o Canadá, mas Celia tinha estado no ano anterior e queria ir para um lugar diferente, porque além de estudar também queria fazer turismo.

Assim surgiu Malta, um arquipélago situado entre a Sicília, na Itália e na costa do Norte da África. As línguas oficiais são o inglês e o maltês, mas também falam o italiano pela proximidade da Itália.

Muitas empresas de intercâmbio oferecem Malta como destino. Celia procurou a CI Intercâmbio por indicação e recomendação de sua amiga. Na época, em uma unidade no Morumbi, próximo de onde morava.

No caso de Celia, a CI providenciou a escola e a hospedagem. Eles também podem cuidar da passagem aérea, mas como ela está acostumada a viajar preferiu comprar a sua própria passagem. Celia comenta que, na verdade, todo o processo pode ser feito pela própria pessoa, mas no caso dela, como era sua primeira experiência, preferiu fazer através de uma empresa especializada e ficou muito satisfeita.

O intercâmbio segundo Celia Draque

  1. Tipos de Programas – Celia explica que existiam dois programas. Um que era chamado de 50+ e o outro de 30+. O que parecia inicialmente uma segmentação por idade, se mostrou mais por perfil e, sim para separar os adultos dos adolescentes.
    O de 50+, era mais curto, de 15 dias, com um número menor de aulas e o de 30+ que foi o indicado pela empresa e o escolhido por Celia e a amiga, por um período de 30 dias. Celia diz que, inclusive, tinha duas colegas neste curso, uma de 77 e outra de 80 anos, assim como pessoas de 30 anos também. Uma verdadeira experiência intergeracional. Célia continua; “Não era um curso para adolescentes, para quem estava no colégio. Era um curso para pessoas que já tinham uma formação, um trabalho e mais de 30 anos. O grosso do pessoal estava entre 40 e 50 anos.  Mas havia pessoas mais jovens e pessoas mais velhas.”
  1. Com relação aos níveis, você faz um teste para identificar qual turma estaria adequada de acordo com o nível condizente com o seu. Na escola onde Celia fez o curso, existe o nível Iniciante, que ela diz, para quem não sabe falar nada, nem oi, nem bom dia. O Básico para quem tem noção mínima. Depois o Pré-intermediário, o Intermediário, o Pós- intermediário e outros cursos de aperfeiçoamento. “Tem gente que fica um mês, dois meses. Depois de dois meses, você pode fazer um teste e passar o nível seguinte. Esse era um casal de brasileiros que começou com nível iniciante e saiu com nível básico. Já dava para viajar, já é possível se comunicar, pedir informações, etc.” reforça Celia
  1. Sobre usar ou não uma empresa de intercâmbio – na opinião de Celia, se uma pessoa for sozinha, ela entende que é sempre melhor fazer com um bom intermediário porque eles vão dar o suporte necessário desde o planejamento, escolha da escola, hospedagem, passagem até o retorno da pessoa.
  2. Hospedagem – Celia explica que você pode ficar numa casa de família, dividir um apartamento na casa de estudantes, morar num apartamento com 3 quartos, ou dividir um quarto com outra pessoa. São várias possibilidades, dependendo do que você quer, de como você é, do valor que está disposto a investir. Ela acrescenta: “Se você pode dividir o quarto com outra pessoa é um valor. Se você quer ficar sozinha, é outro valor. Como estávamos em duas, nós dividimos um quarto. Mas era um apartamentinho. Com quarto, cozinha, banheiro, bem bacana. Mas a Célia não teria problema em dividir o apartamento com outras pessoas.”
  1. Oportunidade de socialização – Celia explica que as pessoas estão lá com o mesmo propósito, todos no mesmo, querendo aprender e dispostos a embarcar nessa aventura. As pessoas se ajudam. E a escola está lá para dar o suporte. “Eles programam alguns eventos, umas festinhas, umas reuniões, umas mini-excursõezinhas com o grupo todo. Isso propicia se aproximar com as pessoas que estão lá, fazer amizade mesmo. Acho que é uma experiência que todo mundo deveria ter”. Célia comenta que “gostaria de ter feito isso quando era jovem, mas não foi possível. No início pinta um pouco de insegurança, mas a hora que você chega lá, não quer mais voltar”

Os principais aprendizados de Celia Draque com o intercâmbio

Celia detalha que seu curso foi no IC Languages.

  • Eles têm vários cursos em vários idiomas e vários locais do mundo
  • A pessoa pode fazer o tempo que quiser. Não tem começo, meio, nem e fim. Toda semana começavam pessoas diferentes.
  • São abordados temas do cotidiano com assuntos variados de um livro que servia como base e exercícios para serem feitos fora da aula. Relacionados a trabalho, família, viagens, profissões. E dentro do tema, eles desenvolviam itens de gramática, intepretação de texto, incentivavam o “listening”, a escuta e o “speaking”, o falar.
  • Entender claramente seus objetivos e necessidades. No caso de Celia, ela já tinha muita noção de gramática, e suas principais dificuldades eram ouvir e falar, principalmente porque é muito autocrítica e não querer cometer erros tinha dificuldade de se comunicar.
  • Conviver com pessoas do mundo inteiro, da Rússia, da Polônia, da Colômbia, pessoas de outras línguas, a única coisa que tinham em comum era o inglês e isso propiciou à Celia se soltar mais.
  • É importante evitar conviver muito com brasileiros para praticar mais o idioma que está cursando.
  • Não se preocupar tanto com a frase perfeita, mas tentar se comunicar, conversar. Aprender a usar na vida prática.
  • Aproveitar a convivência com pessoas de diferentes idades, de diferentes países, de línguas nativas diferentes para se comunicar no idioma que todos escolheram aprender.
  • O lugar para realização do intercâmbio é importante. Celia acha que o lugar ajuda e facilita a interação entre as pessoas. Cita o exemplo de Malta, uma cidade ensolarada, cheia de italianos, um lugar maravilhoso, de praia, fantástico.
  • Estudar e fazer turismo – neste curso ela tinha alguns períodos de aulas e outros livres.

Depois do intercâmbio Celia continuou fazendo isso aulas de inglês uma vez por semana, seguindo um processo parecido com a escola de intercâmbio. Isso facilitou o seu processo e ajudou muito a fala e conversação. Ela diz que hoje é uma das pessoas que mais fala.

Ela quer aproveitar o tempo e conhecer os lugares novos e colocar em prática tudo que tem aprendido.

Inspire-se na experiência da Celia Draque Vasconcelos que assumiu o desafio de aprender a se comunicar em inglês, algo que sempre quis e realizou.

Existem intercâmbios para outros objetivos e vontades, como a gastronomia, história, cultura e muitos idiomas diferentes. Viajar, aprender, conhecer pessoas, lifelong learning!!

Agência indicada pela Célia:

CI Intercâmbio

https://www.ci.com.br/pt-br/nossas-lojas.

https://www.instagram.com/ci/

Assista o bate papo integral da nossa Fundadora Cintia Yamamoto com Célia Draque Vasconcelos:

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Time Estilo 5.0+

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