Se você já comprou uma roupa Second Hand, ou de segunda mão, provavelmente foi num brechó.
Outro termo que vem sendo divulgado, ao invés de roupa de segunda mãos é “gentilmente usada”.
Esse tipo de oportunidade tem crescido bastante no mundo inteiro e gerado novos empreendedores, mesmo durante a pandemia.
Foco em sustentabilidade e em garimpar roupas de grife exclusivas, a preços acessíveis têm sido os grandes motivadores.
Um pouco de história: origem dos brechós
Quem ama a cultura Vintage está sempre buscando alguma exclusividade nos brechós. Mas como tudo começou?
Os brechós, com a venda de produtos usados, de segunda mão, ou “second hand” tiveram sua origem na Europa, em feiras livres, no chamado “Mercado das Pulgas”.
Paris foi onde tudo começou; no “Marché aux puces”.
As roupas deixadas para venda não tinham quase nenhuma higienização e muitas vezes estavam infestadas de pulgas, daí a origem do nome Mercado Das Pulgas.
No formato que conhecemos hoje, as lojas de antiguidades e roupas usadas, surgiram no século XIX e se tornaram muito populares no período da Primeira e Segunda Guerra mundial, devido as crises desses períodos.
O modelo de vendas se espalhou pelo mundo e chegou no Brasil.
No início do século 19, um alfaiate português de nome Belchior abriu uma loja no Rio de Janeiro para comprar e vender produtos usados. Deu certo – e outros negócios do tipo foram surgindo com o nome de “loja de belchior”. E logo o nome “belchior” se transformou em “brechó”.
Consumo consciente.
A pandemia nos fez abrir os armários e descobrir muito mais do que precisamos para viver. Desapega é a palavra do mundo atual.
Por que comprar em brechós?
- Consumo consciente.
- Moda circular; sustentável e inteligente.
- Peças exclusivas e únicas, a preços acessíveis.
- Colaborar com a preservação dos recursos naturais do planeta.
- Privilegiar o empreendedor local.
- Reduzir desperdícios e impactos ambientais.
- Reutilizar = evitar geração de mais lixo no planeta.
Dados de crescimento do mercado “second hand”:
Dados da GlobalData, a ThredUp estima que o dinheiro movimentado pelo setor saltará de US$ 28 bilhões (em 2019) para US$ 64 bilhões em 2028. Em comparação com o mercado de moda no varejo tradicional de vestuário, estima-se um crescimento muito menor: de US$ 36 bilhões para US$ 43 bilhões.
Dos pequenos aos grandes brechós
O mercado second hand, de brechós, não está apenas nos pequenos e médios negócios. Recentemente, a bolsa de valores brasileira ganhou um brechó de peso.
É o Enjoei, marketplace que surgiu em 2012 como um blog e, hoje, permite que qualquer um compre ou venda seus produtos que enjoaram de usar. A empresa fez sua estreia na B3 em novembro de 2020, e, até maio de 2021 as ações valorizaram cerca de 9%. Do primeiro trimestre do ano passado para o primeiro deste, o número de novos vendedores na plataforma cresceu 118%; o de compradores, 107%.
Nesse mesmo período, a Arezzo comprou 75% do capital da Troc, o maior brechó on-line de luxo do país. Na plataforma, pessoas podem anunciar a venda de itens usados de marcas predeterminadas e, caso a transação se concretize, a Troc fica com parte do valor. A companhia, que surgiu em 2017, faturou R$ 10 milhões em menos de três anos, até que foi comprada pela Arezzo, marca de sapatos e bolsas.
Leia mais em: https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/a-ascensao-dos-brechos/
Brechós de luxo
A abertura de brechós de luxo para um consumidor mais exigente, gerou uma nova profissão na área: curadoria de peças usadas. O profissional faz a seleção criteriosa das peças e espaços, afastando o estigma comum de lojas amontoadas, ou destinadas a produtos populares.
Famosas que compram em brechó
No Brasil e no mundo muitas celebridades optaram pelas compras em brechós, seja pelos achados “vintage”, acesso às marcas de grife como Versace, Yves Saint Laurent, Chanel, Prada a preços possíveis e adesão à causa de sustentabilidade e consciência ecológica.
E a lista de personalidades que compram em brechós continua crescendo: São várias as personalidades que aderiram a prática do “Second Hand”. Alguns exemplos: a cantora Anita, Isis Valverde, Nanda Costa, Taís Araújo, Sabrina Sato, Fernanda Lima, Angelina Jolie, Julia Roberts, Drew Barrymore, Zooey Deschanel, Sara Jessic Parker, Alice Cooper e Anne Hathaway, dentre outras.
Essas celebridades compram em brechós e não têm vergonha de falar sobre isso. Não precisam economizar; não têm restrição financeira. Fazem isso por causas mais nobres: sustentabilidade.
Confira algumas sugestões de bons brechós online em São Paulo:
- Troc – o maior brechó on-line do brasil – troc.com.br/
- Enjoei – plataforma de consumo colaborativo – enjoei.com.br
- Peguei Bode– Brechó de luxo online – pegueibode.com.br
- Youtopia– Moda vintage – youtopia.com.br
- Repassa – Peças gentilmente usadas da Zara, Adidas, Forever 21, Hering, Animale, Le Lis Blanc, Farm, dentre outros. repassa.com.br
- Capricho à toa – moda e acessórios usados brechocaprichoatoa.com.br
Pesquisamos alguns vídeos sobre dicas de compras em brechós. Acesse:
Comprando roupas de grife em brechó de luxo | Cinthia Ferreira – 26:01
Minhas bolsas raras de brechó | Chanel, Dior e Balenciaga | Cinthia Ferreira – 18:17
Vamos optar por uma vida mais generosa, com menos desperdício. E optar por mais leveza na nossa longevidade!
As causas socioambientais ficaram em evidência com a pandemia cobrando da sociedade um comportamento mais consciente.
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