É cada vez mais frequente o número de mulheres com câncer. E há vários tipos de reação quando o diagnóstico chega.
Em geral, o primeiro sentimento é de raiva. Por que eu?
E depois podem vir a depressão, ansiedade, medo, preocupação, angústia, negação e agressividade.
A negação costuma aparecer junto com o diagnóstico e durar algum tempo.
Já a raiva pode aparecer em qualquer momento do tratamento. Por que eu? Por que comigo? O que eu fiz de errado? Pacientes costumam rever suas posturas perante a vida e até junto a religião que um dia tiveram ou que passam a ter.
É verdade que nenhum de nós sabe ao certo quanto tempo vai viver, mas a confirmação de um diagnóstico de câncer, sem dúvida, faz com que o final dessa realidade pareça próxima.
Durante o tratamento pode surgir a insegurança. Será que vai dar certo?
Depois a resignação: “tinha que ser assim mesmo” e isso pode ser o prenúncio de uma depressão.
Resolvemos escrever este Blogpost com informações e aprendizados de pessoas que enfrentaram, ou estão enfrentando esta realidade com o objetivo de ajudar a fortalecer, encorajar e inspirar pessoas a viver e lutar com este inimigo.
Um passo de cada vez, pensamento positivo, coragem e bom humor
A aceitação da doença é um passo importante para o tratamento e para viver um dia de cada vez. Em geral, os pacientes oncológicos costumam deixar de pensar tanto no futuro e procuram viver mais o momento atual.
Algumas mulheres relatam que o câncer as fez reavaliar as suas vidas e a pensar de uma forma mais positiva.
E muitas mudam a pergunta de “por que eu?” E passam a pensar em “para que eu?” “o que posso aprender com isso?”
Pesquisamos algumas iniciativas nesse sentido: fazer do inimigo, o câncer, um impulso para continuar vivendo e, de preferência de forma melhor que antes do diagnóstico.
No livro Câncer e Agora? Como lutar contra a doença sem deixar a vida, a atriz e fotógrafa Americana Kris Carr nos leva a um outro modo de encarar o “inimigo”.
Depois de uma longa ressaca, não melhorada nem por uma aula de yoga, a atriz e fotógrafa Kris Carr resolveu ir ao médico. Descobriu que seu fígado parecia “queijo suíço”, coberto por tumores malignos. Foi diagnosticada com um tipo raro de câncer, mas não se entregou à doença. Ao contrário. Semanas depois, começou a documentar toda a sua jornada nessa nova fase, no livro Câncer- e agora? (que também deu origem ao filme homônimo), transformando uma situação a princípio trágica em uma história inspiradora de coragem, força e, surpreendentemente, muito bom-humor.
Kris percorreu os Estados Unidos entrevistando amigos famosos e desconhecidos que tiveram câncer. Conversou também com especialistas de todas as áreas, tanto da medicina tradicional quanto da alternativa. Ao longo do caminho, encontrou mulheres como ela, também vítimas do câncer, mas determinadas a sobreviver da melhor forma possível. Entre elas, a escritora Marisa Marchetto, a editora Erin Zammett, a modelo Sharon Blynn e a cantora Sheryl Crow, que assina o prefácio do livro.
Nesse Câncer- e agora? Kris compartilha com os leitores suas lições e experiências sobre a doença. Fotos pessoais acompanham histórias e revelações, além de informações sobre o câncer.
A autora aborda as mudanças na vida social, sexual e na aparência física, traz dicas de saúde para melhorar o sistema imunológico, receitas, fontes médicas, links úteis e leituras recomendadas.
A edição brasileira foi adaptada com informações sobre hospitais, instituições, planos de saúde e legislação local.
O resultado é um livro emocionante, divertido e informativo, sobre vida, amizade e crescimento. Kris mostra que, por mais assustadora que seja a doença, o principal é não desistir, nem perder o bom-humor.
Câncer- e agora? é uma excelente leitura para quem está passando por isso e para as pessoas à sua volta. Mas também para todos aqueles que querem aprender e se emocionar com uma bela e verdadeira história de vida.
Rita Lee – A outra biografia.
Outro exemplo mais próximo de nós é o da cantora Rita Lee que escreveu sua biografia em dois livros, sendo o segundo, quando já tinha o diagnóstico do câncer: Rita Lee – Outra autobiografia.
Depoimento da cantora:
“(…) quando decidi escrever Rita Lee: Uma autobiografia (2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee, aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. Achei que nada mais tão digno de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta. Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica.”
Rita pode ter tido de tudo, menos uma “vidinha besta”. E os últimos anos foram, sim, desafiadores. Ao mesmo tempo que o mundo passava por uma pandemia, ela foi diagnosticada com câncer no pulmão. Em um texto franco, ora cru e chocante, ora cheio de ironias, ora sutil e amoroso, Rita Lee não poupa detalhes de seu tratamento. Fala também da rotina, dos avisos do Universo, de seres de luz e dos caminhos que a vida tomou.
Com franqueza e honestidade ― marcas registradas de sua escrita ―, ela fez um novo livro autobiográfico que mexe profundamente com o leitor. Ao nos presentear com esse legado, ela foi tomada de uma coragem que só não foi superior ao amor que tinha por seu público. Afinal, ela compartilhou com a gente tudo o que passou.
Heloisa Perissé – viver em outro ambiente durante o tratamento
Após enfrentar o câncer, Heloísa Périssé falou sobre importância do diagnóstico precoce e o impacto da doença na vida profissional em painel do Maturifest 2023.
Ela decidiu viver em outro ambiente que não a sua casa, durante o tratamento para que pudesse estar à vontade para expressar seus sentimentos durante este período. Explica que contou com o apoio da família e o carinho de amigas na escolha da sua jornada contra o câncer.
Ela entende que estas decisões são individuais e a maneira que a pessoa quer desempenhar esta luta merece ser ouvida e respeitada.
Confira no instagram o depoimento de Heloisa Perisse durante o Maturifest 2023 acessando: https://www.instagram.com/p/C2IgcPZtkvr/
Então, muitos depoimentos que nos deixam lições importantes para superação ou durante a travessia de situações difíceis, às vezes irreversíveis, com otimismo e aprendizado.
Veja mais informações nos vídeos:
Prosperando nas dificuldades: o que aprendi vivendo com cancer por 20 anos | Thriving in Hardship: What I’ve learned living with cancer for 20 years | Kris Carr – 29:27
Heloisa Perissé fala sobre a superação do câncer|Programa Ana Maria Braga – 9:43
https://globoplay.globo.com/v/11721074/?s=0s
Câncer de mama: conheça o relato de uma ex-paciente do INCA – Instituto Nacional do Câncer – 05:19
Vamos deixar uma mensagem da enfermeira Patsy Barrineau, ela também paciente de câncer, publicada no livro Pensamentos que Ajudam:
“O bom do câncer é que ele fala com frases curtas: Ouço com atenção quando o maligno sussurra: Dê parabéns a si mesma. Segure sua mão por mais um momento. Abrace. Compre o que quiser comprar. Diga o que tem a dizer. Toque em quem tiver vontade. Beije. Sorria. Grite. Gargalhe. Chore. Divirta-se. Viva”.
Celebre sua vida, viva plenamente a sua maturidade!
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Time Estilo 5.0+
Fontes:
https://oncologiaabc.com.br/quais-os-tipos-de-cancer-mais-comuns-em-mulheres/