Como as mulheres têm encarado a finitude da vida?

Como as mulheres têm encarado a finitude da vida?

Provavelmente ao longo da nossa jornada e com o aumento da longevidade, muitas de nós mulheres maduras, já questionamos sobre a finitude da vida e como lidar com ela.

Seja pelo que vemos no espelho, nas conversas com amigos, na observação da vida de um familiar ou pessoa querida ou simplesmente numa doença que chega, geralmente nos despertam uma variedade de emoções e questionamentos.

Pensando nesse tema que deve ser comum a muitas mulheres maduras, buscamos alguns tópicos com o objetivo de ajudar nessa reflexão.

O Tempo que Passa:

À medida que os anos avançam, torna-se evidente que o tempo é um recurso reduzido. As rugas e os cabelos grisalhos são testemunhas visíveis de uma jornada que percorremos. O relógio continua a ticar sem parar, enquanto nos deparamos com o psicólogo do nosso corpo e a transitoriedade da vida. Mas será que a luta contra a finitude é realmente o caminho a seguir?

Ou, como diz a matéria da Marie Claire de 31.03.2023, existe um leque de formas pelas quais podemos olhar para a finitude. Só assim é possível pensar escolhas, recalcular rotas, listar desejos que valorizem nossa própria biografia.

A Busca pela Juventude Eterna:

A sociedade muitas vezes nos bombardeia com mensagens modernas e produtos que prometem preservar a juventude eternamente. Mas, ao nos pegarmos a essa busca incessante pela juventude, corremos o risco de nos afastarmos da verdadeira essência da vida. A finitude não é inimiga, mas sim uma oportunidade de apreciar cada momento, valorizando experiências e relacionamentos.
Na nossa opinião, não quer dizer que a gente não deva procurar por produtos e procedimentos estéticos que tragam nosso bem-estar e aumentem a nossa autoestima, desde que não chegue ao exagero e coloque em risco nossa saúde. Afinal a evolução da ciência e da tecnologia estão aí para que possamos aproveitar de maneira saudável e responsável.

Acariciando a Alma:

Quando reconhecemos a emocionalidade da existência, somos convidados a repensar nossas prioridades. A finitude pode ser um estímulo para buscar significado e propósito, para abraçar cada dia como uma dádiva. É nos pequenos fragmentos da finitude que encontramos espaço para a transformação e o crescimento pessoal.

Ao invés de lutar contra a finitude, podemos direcionar nossa energia para buscar uma finitude melhor. Isso implica em nutrir nossa alma, cultivar relacionamentos saudáveis, buscar conhecimento, praticar a gratidão e cuidar do nosso bem-estar físico e mental. Ao fazer isso, podemos descobrir uma sabedoria e uma serenidade que só os anos podem proporcionar.

Adotar novos hábitos pode ser uma excelente maneira de revitalizar sua vida e aproveitar ao máximo a fase de maturidade. Se você ainda não viu o nosso blogpost sobre esse tema, acesse aqui.

Celebrando a Maturidade:

A maturidade traz consigo uma gama de vivências, aprendizados e sabedoria acumulada. Em vez de temer a finitude, devemos abraçar a oportunidade de deixar um legado, de compartilhar nosso conhecimento e experiência com aqueles que nos cercam. Afinal, a verdadeira importância da vida não reside na duração, mas na qualidade dos momentos que vivemos.

O protagonismo da Mulher Madura em relação a finitude da vida

As idades continuam as mesmas, as mulheres é que estão mudando. Seja por conta da tecnologia, da ciência, dos espaços ampliados no mercado de trabalho ou pelo comportamento da mulher que vem mudando nas últimas décadas.

Matéria publicada na Revista Marie Claire, edição 379, traz à tona o questionamento: “Será que faz mais sentido lutar contra a finitude ou buscar uma finitude melhor?”

Em entrevistas com mulheres maduras elas contam como encaram o envelhecimento e a ideia da morte.

Elas falam sobre suas perspectivas acerca da vida e sua finitude, como encaram a realidade da passagem do tempo diante de suas experiências e projetos de vida, conduzindo não só uma revolução pessoal, mas social.

Dentre as mulheres entrevistadas, selecionamos duas mulheres, que assim como a Estilo 5.0+, estão nas mídias sociais participando ativamente da revolução da longevidade.

Beltrina Corte, de 64 anos, jornalista e CEO do Portal de Envelhecimento e Longeviver e Sylvia Loeb, 79 anos. Psicanalista. É uma das criadoras do perfil @minhaidadenãomedefine, no Instagram.

Ambas deixam recados importantes para as mulheres maduras.

Beltrina é uma das vozes brasileiras mais ativas na busca por mudanças de paradigmas no que diz respeito ao envelhecimento e à qualidade de vida, afirma na matéria da Marie Claire: “Não brigo com o tempo, aceito e procuro estar confortável” ensina.

No caso da Sylvia Loeb, compartilha na matéria da Marie Claire o seu comprometimento com a vida: “Continuar trabalhando, continuar estudando, continuar lendo, continuar vivendo a vida da melhor forma possível. A gente tem que ter um projeto de vida, não é”? indaga Sylvia.

Sylvia, ao lado da filha, é idealizadora do perfil Minha Idade Não me Define. As duas se apresentam como mãe e filha reinventando a velhice. “A idade vai muito além da pele, então não me define, declara Sylvia. “Porque tenho muitos interesses e gosto de muita coisa, gosto da vida” conclui.

A finitude é um aspecto inerente à condição humana. Ao invés de lutar contra ela, podemos buscar uma finitude melhor, onde valorizamos cada instante, encontramos significado e nos conectamos com nossa essência mais profunda. Ao nos aproximarmos da nossa alma, celebramos a maturidade e deixamos um legado duradouro de amor à vida. Que a sabedoria dos anos nos guie nessa jornada, permitindo-nos encontrar paz e a realização em cada momento.

Viva a sua vida intensamente. Cuide da sua saúde, da sua autoestima, seja feliz!  Afinal, segundo Costanza Pascolato, a vida é um presente!

Para mais reflexões sobre o tema, acesse o vídeo do filósofo Luiz Felipe Pondé:

Porque a morte é uma questão tão filosófica? – 03:05

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Um abraço!

Time Estilo 5.0+

Fonte: https://revistamarieclaire.globo.com/comportamento/noticia/2023/03/fragmentos-da-finitude-elas-contam-como-encaram-o-envelhecimento-e-a-ideia-da-morte.ghtml

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