Fontes de colágeno na alimentação. Porque é importante conhecer.

As fontes de colágeno nos alimentos para os maduros

O colágeno é uma das proteínas mais importantes do corpo. É essencial para a formação de alguns tecidos como cartilagens e ligamentos, presentes nas articulações.

Além disso, auxilia na firmeza, resistência, sustentação e elasticidade da pele, portanto muito importante na maturidade.

Essa proteína é produzida pelo nosso corpo, mas com o passar dos anos a sua produção é reduzida, mas existem formas de repor de forma natural com o consumo regular de alguns alimentos.

O que é o colágeno?

A Nutricionista Laura Contin de Sousa, explica que o colágeno é um tipo de proteína, substância responsável pela manutenção estrutural do nosso organismo inteiro, seja através da pele, das unhas, do cabelo e dos tecidos internos, de sustentação dos órgãos, da parede abdominal e tem uma importância muito grande, principalmente a partir dos 50 anos.

Ela confirma que a produção natural do colágeno começa a reduzir já a partir dos 30 anos e a partir dos 50 há uma desaceleração natural do organismo em manter esse colágeno ativo. Mas reforça que o colágeno se sustenta e é perfeitamente estimulável.

É possível conseguir isso de várias maneiras como por exemplo através da alimentação e da atividade física. É uma perda gradativa. Mas há maneiras de estimular o colágeno plenamente.

Alguns dos principais benefícios do colágeno

O colágeno oferece vários benefícios, principalmente na maturidade porque, além da saúde e vitalidade da nossa pele, é fundamental para várias outras partes do corpo, como por exemplo:

  • Massa muscular – o colágeno ajuda a manter os músculos fortes e reduz a perda natural com o envelhecimento.
  • Ossos – o colágeno é fundamental tanto para a estrutura como para a firmeza dos ossos. A falta dele pode causar fragilidade, aumentando os riscos em caso de quedas e osteoporose.
  • Benefício cardiovascular – o colágeno ajuda na elasticidade dos vasos sanguíneos, responsáveis pelo transporte do sangue que sai do coração para o resto do corpo. Sua falta pode deixar as artérias fracas aumentando os riscos de doenças cardiovasculares como, por exemplo, o infarto e o AVC.

Quais são as formas de suprir o colágeno na alimentação?

Laura Contin comenta que o colágeno é proteína dos tecidos conjuntivos, da proteína animal, não existe nos vegetais. O que se tem são partes de proteínas em algumas substâncias como ervilhas, grão de bico, etc, mas a função é totalmente diferente.

O colágeno tem algo específico a sustentação que vem do tecido animal, de carnes e peixes e mais recentemente, na forma de suplementos, que já está todo quebradinho para que a pessoa possa consumir de forma mais plena com resultados muito positivos, complementa Laura.

Portanto, você pode encontrar o colágeno natural em carnes bovinas, suínas, peixes, frutos do mar e aves.

A gelatina, tanto em pó como em cápsula, que tem como origem a fervura de ossos, cartilagens e peles de animais também possui colágeno.

Alimentos ricos em vitamina C, selênio, zinco e silício ajudam a aumentar a produção de colágeno no corpo.

Suplementação é indicada para qualquer pessoa?

Inicialmente, quando se faz uma avaliação com nutricionista e é observado que a pessoa está absorvendo pouca proteína, seja animal ou vegetal, pode prescrever ou não a suplementação, explica Laura Contin.

Ela diz que atualmente recebe muitos pacientes no consultório que são vegetarianos e que não consomem proteína animal, e pessoas que estão reduzindo carne vermelha com a manutenção do consumo de peixes, queijos, leites e iogurtes, mas reduzindo a proteína animal que ela considera mais estrutural, mais eficiente para a questão do colágeno.

De qualquer maneira, Laura diz que a suplementação de fato é necessária. Hoje a gente leva uma vida estressante. Esses aminoácidos, não necessariamente precisam ser do colágeno, porque tudo vira proteína dentro do nosso corpo, não há muita distinção em relação aos tipos de uma forma muito clara, mas é importante pensar na questão de bem-estar, nos hormônios para dormir.

Colágeno não é só estética por fora. As proteínas no geral têm um impacto geral no nosso bem-estar reforça Laura.

Ela detalha que quando uma pessoa madura toma a decisão de virar vegetariana ou vegana, a suplementação de colágeno não é obrigatória. Vai depender da dieta e dos sintomas.

Por exemplo, se ela sente mais cansaço, mais fadiga, se não dorme direito, se o intestino não funciona. Alguns sintomas podem ser sinais da baixa ingestão de proteína. Não é só a questão de flacidez da pele. É necessário fazer uma avaliação individual do quanto está ingerindo de proteína. Muito importante ter um cálculo dietético bem refinado para não causar outros problemas, além do que ela está sentindo.

Laura comenta que é possível para colocar bastante proteína vegetal. Importante ter essa visão de que qual proteína, seja ela animal, ou vegetal, pode causar muita fermentação no intestino. E até que ponto é melhor a comida ou o suplemento. Daí cabe a avaliação, complementa Laura.

Entendendo um pouco mais sobre as funções das proteínas e do colágeno em nosso corpo

Laura explica que as proteínas de uma maneira geral e o colágeno têm alguns tipos específicos que atuam na cartilagem e articulações, na recuperação estrutural da pele.

Por exemplo, se você faz uma cirurgia, essas proteínas ajudam na recuperação estruturação do tecido fino.  E também na definição da parte muscular.

Mas Laura comenta que quando a gente ingere esses suplementos, não existe uma definição muito específica de para onde vai essa proteína. Se para o joelho, cabelo, etc. A proteína é um pouco generalista.

Quando atrelado a outras substâncias, as proteínas potencializam o efeito. Ela dá alguns exemplos: para articulação em algumas medicações associadas a algum tipo de colágeno, podem recuperar essa cartilagem ou articulação. A mesma coisa na parte estética, com a questão da pele, nos pós cirúrgicos, por exemplo.  O colágeno está associado com a Vitamina C e Zinco que são substância cicatrizantes que estimulam o próprio colágeno da pele também a se regenerar.

Por esse motivo, colágeno está sempre associado a alguma outra substância para ser potencializado porque não existe essa distinção tão clara.

Sugestão de receita rápida e saborosa com ingestão de proteína e colágeno

Laura Contin diz que o grão de bico é um alimento rico em proteína, além de ser muito versátil.  Você pode usar de várias formas, como na massa, no preparo de muffins e também na pasta de homus, a pasta árabe que a pessoa também pode acrescentar a tahine que fica muito saboroso.

Pasta de Grão de Bico:

  1. Deixar o grão de bico de molho, por 12 horas para não distender o abdômen e evitar gazes
  2. Cozinhar e bater no mixer com azeite, salsão picado, cenoura ralada e tomatinho
  3. Vai virar um patê um pouco mais grosseiro, parecido com homus.

E pode usar como pasta para sanduíches. O grão de bico é uma boa sacada para você explorar na alimentação. Faz um sanduíche de pão integral. Come nos intervalos, além do queijo. É uma ótima fonte e você não precisa ficar tão preocupada em comer carne.

Contatos da Laura Contin de Sousa:

instagram @nutrilauracontin

site https://nutrilaura.com.br/nutrilaura

Assista o bate papo da Fundadora da Estilo 5.0+, Cintia Ruggiero, com a Nutricionista Laura Contin de Sousa sobre Fontes de Colágeno na Alimentação, acessando:

Os alimentos têm um poder maravilhoso para a nossa saúde física e também emocional, como por exemplo a ansiedade.
Saiba mais sobre este tema acessando o vídeo da Estilo 5.0+ sobre Como a alimentação pode reduzir a ansiedade | Estilo 5.0+

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Cintia Yamamoto Ruggiero

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