Beach Tennis para mulheres maduras. Saúde e diversão!

Beach Tennis para mulheres maduras

O Beach Tennis é uma excelente opção de atividade física para mulheres maduras. Ele combina diversão, exercício, desafio mental e socialização, promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral.

Para nos contar um pouco sobre esse tema tão atual, Cintia Yamamoto fundadora da Estilo 5.0+, convidou Andrea Soria,  praticante de beach tennis, para conversar com a gente e nos falar sobre a importância desse esporte para a saúde física e mental do ponto de vista de quem pratica esse esporte.

Perfil da Andrea:

Andrea Soria, economista, trabalhou durante 30 anos no mercado financeiro. Hoje está aposentada. Tem uma filha de 29 anos.

Adora jogar Beach Tennis, viajar, ler e conhecer restaurantes.

Conhecendo um pouco mais sobre a Andrea Soria

Andrea comenta que sempre amou trabalhar no mercado financeiro. Ela teve vários infartos com 40 anos e depois disso sua fração de coração caiu para 20%. (ela só ficou com 20% do coração ativo).

Entre 2011 até final de 2017 Andrea passou por 8 infartos e muitas paradas cardíacas. Inclusive uma de 12 minutos. Ela se aposentou com 48 anos, contra sua vontade, mas hoje entende que foi o melhor, porque desde que se aposentou não teve mais infartos.

Ela ressalta que ainda é bem limitada em algumas coisas, mas aprendeu a lidar com essas limitações.

Como surgiu o Beach Tennis na vida de Andrea Soria

Andrea pratica Beach Tennis há um ano.

“Ele surgiu através de uma amiga que num domingo à tarde me convidou. Não sabia nem segurar a raquete, porque é totalmente diferente, mas quis jogar, quis tentar, enfim comecei a jogar ali, naquele domingo. Na semana seguinte já fiz a matrícula para aprender a jogar Beach Tennis. É um esporte que eu amo!” declara Andrea.

Andrea comenta que há muitos anos atrás já tinha praticado tênis, mas com a correria da vida, acabou passando. Ela admite que nunca foi uma pessoa de esportes, sempre foi mais de ler e de estudar. Mas com o problema cardíaco, precisava praticar alguma coisa. E o Beach Tennis foi o esporte escolhido.

O Beach Tennis: um divisor de águas na vida da Andrea.  

Andrea comenta que era uma pessoa totalmente sedentária. Tinha dificuldades em várias coisas pela fração do seu coração ser muito baixa, não conseguia caminhar, nem terminar uma compra de supermercado. Ela explica que com uma fração tão reduzida do coração há muitas limitações.

Antes da pandemia, ela até caminhava. Mas, com a pandemia, voltou a ser sedentária e parou de caminhar.

Quando começou o Beach Tennis, Andrea conta que teve muita dificuldade no início. Mas queria aprender. Dentro da sua limitação, foi aprendendo.

Antes do Beach Tennis, Andrea era totalmente sedentária e não conseguia fazer as atividades normais que qualquer pessoa faz. Hoje consegue ir ao mercado, fazer uma compra inteira, arrumar a casa, dirigir mais tempo e se cansa menos do que se cansava anteriormente. Ela afirma que tudo isso se tornou realidade graças a prática do Beach Tennis.

Além de todos estes benefícios, o Beach Tennis trouxe todo um lado social, de relacionamentos que Andrea diz que havia perdido quando se aposentou.

Andrea explica que jogando, participando de campeonatos e fazendo aulas, para ela, esse grupo acaba se tornando uma família.

Alguém pergunta na quadra: “hoje vamos comer uma pizza, vamos fazer um churrasco”. Você conhece muita gente e participa de outras atividades.

Andrea diz que antes do Beach Tennis ela ficava muito dentro da sua casa. Hoje não. “A gente faz “day use”, loca quadra, tem aniversários, tem churrasco, tem pizzaria e cada dia conhece gente diferente” responde animada.

“Se a pessoa for em quadras ¨day use¨, conhece outras pessoas e todo tipo de gente e isso é muito legal”.

Andrea explica que day use é o termo usado pelas academias de Beach Tennis onde você paga uma taxa e pode jogar o dia inteiro. Ela complementa que “Muitas vezes você chega e já tem gente jogando. Aí você coloca a sua raquete e vai jogar com quem você não conhece. Você fica o dia inteirinho em uma quadra e tem infraestrutura de lanche, refeição. É muito gostoso.”

Dicas para quem quer começar a praticar o Beach Tennis

Andrea reforça que o Beach Tennis é muito democrático e é para todas as idades. Crianças, adultos, pessoas 50+, 60+.  Isso é legal. Pessoas de todas as idades, com hábitos e costumes diferentes e que estão fazendo o esporte por motivos diferentes.

O Beach Tennis não requer tanta técnica como o tênis, o ambiente é mais descontraído, tem a música, a areia, o céu.

Andrea faz o convite:  Mulheres 50+ não tenham medo, não tenham vergonha do corpo, da idade, da aparência, de nada disso. As pessoas querem brincar na quadra. Então é isso o que importa. Se está com dúvida, vai fazer uma aula experimental, além de democrático, você pisa na areia. Lugares bonitos, arborizados. E quando você conhece gente, não se sente mais sozinha e ainda faz bem para a saúde, declara Andrea.

Andrea explica que com relação a cuidados e preparações para quem quer começar a praticar o Beach Tennis, no caso dela foi necessária uma autorização do seu cardiologista.  Fora isso, paralelo ao Beach Tennis, ela recomenda fazer musculação. Importante o fortalecimento.

“Não adianta só pegar no aeróbico, Beach Tennis é aeróbico. Você precisa fortalecer a musculatura” recomenda Andrea. A pessoa pode cair e pode torcer. Particularmente ela não gosta de musculação, mas é importante fazer para o fortalecimento.

Outra dica da Andrea é aproveitar a oportunidade do day use para conhecer pessoas. Ela diz:

“Sempre abrem quadras novas. E é legal porque são pessoas de outras quadras, de outros professores. E no day use, com pessoas diferentes você aprende muito. Na aula você tem a técnica, com pessoas diferentes você pratica, aprende outras técnicas e conhece gente diferente.”

Andrea adora ler e está numa época de ler romances. Ela indica o livro Os 8 vestidos de Dior, um romance que se passa em duas épocas. Na década atual e na de 30, 40.  E vai relatando o que acontece naqueles períodos…e tem que encontrar os vestidos. Gostei muito.

Livro: Os oito vestidos Dior – por Jade Beer

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Resenha: Uma história de amor impossível sempre guarda muitos segredos ― mas um vestido pode ser a resposta.

Não há ninguém que Lucille adore mais do que sua amada avó Sylvie, então, quando ela pede sua ajuda para resolver um assunto pendente, a neta fica feliz em atendê-la. O que ela não esperava é que sua missão fosse recuperar um inestimável vestido Dior em Paris.
Mas nem tudo é o que parece, e agora Lucille precisa percorrer a cidade à procura de respostas.


“A vida é para ser vivida. Na idade da gente que já tem 50+, já temos a experiência, fizemos carreira, temos filhos criados. Escutei muito em quadra: estou gordinha. Não tenham vergonha. Vá jogar, vá praticar esporte. Esporte é saúde”.

Assista o bate papo integral da nossa Fundadora Cintia Yamamoto com Andrea Soria, acessando o canal do YouTube da Estilo 5.0+:

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Time Estilo 5.0+

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