Envelhecimento Feminino: uma jornada e não uma sentença

Envelhecimento Feminino: uma jornada e não uma sentença

Você, mulher madura, já se sentiu pressionada pela sociedade para manter a juventude a qualquer custo? A sentir que o envelhecimento é um inimigo a ser combatido? Se a resposta for sim, saiba que você não está sozinha.

O preconceito contra o envelhecimento feminino é um problema real e profundo. É como se, ao chegarmos na maturidade, perderemos a validade, a beleza e a relevância. Mas, afinal, por que nos impomos essa carga?

A raiz desse preconceito é complexa. Ela se alimenta de padrões de beleza irreais, impostos pela mídia e pela indústria da beleza, que nos fazem acreditar que a juventude é sinônimo de valor. Além disso, a sociedade patriarcal sempre se tornou mais elegante das mulheres, valorizando sua aparência física em detrimento de suas conquistas e experiências.

Mas a verdade é que o envelhecimento é um processo natural e demorado. E, mais do que isso, é uma jornada rica em experiências, sabedoria e autoconhecimento. Cada ruguinha, cada cabelo branco, cada marca no corpo conta uma história.

Infelizmente, o preconceito, o etarismo muitas vezes é declarado pelas próprias mulheres.

Recentemente, Mirian Goldenberg, antropóloga e escritora brasileira, publicou na Revista Vogue e na Folha de São Paulo, um artigo nos contando sobre o preconceito de mulheres que se indignaram ao ver a fisiculturista Monica Bousquet, de 62 anos, pedalando de biquini em sua residência. Confira:

“Fiquei chocada quando li a mensagem da fisiculturista @monicabousquet me contando que recebeu comentários ofensivos quando postou um vídeo no Instagram fazendo cardio na bike de biquíni”. E todos os comentários ofensivos vieram de mulheres.

Miriam nos conta um pouco da história de Monica que “até os 54 anos, era completamente sedentária.

Monica tinha pânico de envelhecer e de ficar dependente da única filha. Estava infeliz e insatisfeita com a própria vida.

Ela foi obrigada a começar um tratamento de fortalecimento muscular porque estava com fortes dores em função de ter condromalácia nos dois joelhos.

Com os treinos diários, sentiu alívio nas dores dos joelhos, mais disposição para a vida e grandes transformações no corpo’.

“Encontrei o meu motivo de viver e me sinto feliz de poder mostrar às mulheres que é possível virar a chave em qualquer idade”.

Hoje, aos 62 anos, Monica diz que “nunca foi tão livre, que nunca foi tão feliz, que é o melhor momento de toda a sua vida, pois está conseguindo se tornar a melhor versão de si mesma”.

“Ela teve a coragem de começar uma nova faculdade e iniciar a carreira como fisiculturista”, aplaude Miriam.

Monica é um exemplo de coragem, força e determinação para transforma.

A maturidade é o momento de celebrarmos a beleza em todas as suas formas. De enxergar o envelhecimento como um privilégio, como a oportunidade de viver uma vida mais plena e autêntica. De nos amar e nos aceitar como somos, com todas as nossas imperfeições, ou mudar o que for possível e trouxer felicidade. Fazer a mudança com coragem, sem medo do preconceito alheio.

E como podemos mudar essa realidade?

Quebrando tabus: Compartilhando nossas histórias, mostrando que o envelhecimento é algo positivo e que podemos ser felizes em qualquer idade.

Amando nossos corpos: Cuidando de nossa saúde e bem-estar, mas sem nos compararmos com os padrões impostos pela sociedade.

Valorizando nossas experiências: Reconhecendo que a idade traz sabedoria e que nossas histórias são valiosas.

Apoiando outras mulheres: Criando redes de apoio e incentivando outras a se amarem como são.

A beleza não tem idade. A beleza está na história, na força, na sabedoria. Podemos ser incríveis em todas as fases da vida, com ou sem preconceito.

Leia também o texto publicado no nosso blogpost com o tema: “Você tem vergonha de envelhecer?”

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Um abraço!

Estilo 5.0+

Fontes:

https://vogue.globo.com/sua-idade/noticia/2024/03/dia-da-mulher-fisiculturista-aos-62-anos-conta-como-enfrentou-preconceitos-e-virou-um-fenomeno-na-internet.ghtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2024/06/por-que-uma-fisiculturista-de-62-anos-e-xingada-de-velha-ridicula.shtml#:~:text=No%20in%C3%ADcio%20de%202024%2C%20recebi,os%20coment%C3%A1rios%20foram%20de%20mulheres.

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Cintia Yamamoto Ruggiero

Sou apaixonada pelo tema Longevidade, curiosa e inquieta! Quero participar ativamente da revolução da longevidade e colocar o aprendizado profissional de mais de 30 anos e a experiência nas áreas de Negócios e Marketing para trazer conteúdos, produtos e serviços para as Mulheres 50+, conectadas, curiosas e interessadas!