Autocuidado na maturidade. Conheça mais sobre planos de saúde

Planos de Saude na Maturidade

Cuidar da saúde ao longo da vida e, em especial na maturidade, é fundamental para garantir um envelhecimento tranquilo e com apoio.

Mas como escolher o melhor plano de saúde para sua necessidade? E o sistema público também pode ser uma boa opção?

Para conversar com a gente sobre Planos de Saúde, Celso Ruggiero, a convite de Cintia Yamamoto, fundadora da Estilo 5.0+ nos orienta e dá sugestões sobre esse tema que pode ser angustiante ou fácil de resolver.

Celso Ruggiero é Administrador de Empresas pela PUC de São Paulo, com especialização em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral e Kellogg University em Chicago, Coach pela International Coaching Institute e Formação de Conselheiros pela Fundação Dom Cabral. Celso tem mais de 30 anos de experiência no mercado Corporativo de grandes empresas, de vários segmentos como a Indústria, o Financeiro, Varejo e Saúde, onde foi CEO de empresas como o Hospital Infantil Sabará, a Fundação de Câncer do Rio de Janeiro e o Hospital São Camilo. Atualmente é Sócio da CYR Business Marketing e Membro do Conselho Brasileiro de Executivos da Saúde.

Vamos acompanhar suas orientações preciosas de quem está há anos na área de saúde.

Plano de Saúde na maturidade. Como funciona o sistema público e o privado no Brasil.

O sistema público no Brasil foi concebido de uma forma muito bem estruturada. Da concepção, desde as unidades básicas, os hospitais gerais de apoio, hospitais filantrópicos e Santas Casas com o objetivo de atender o total da população brasileira em diferentes regiões do país e com uma forma de remuneração e custos melhor elaborada que a do sistema privado.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro criado pela Constituição Federal de 1988.  Entre os países com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o único que possui um sistema de saúde pública universal totalmente financiado pelo Estado.

(https://redetb.org.br/como-surgiu-o-sus-e-como-era-antes-do-sistema/)

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_%C3%9Anico_de_Sa%C3%BAde).

A gestão do SUS é de responsabilidade da União, dos Estados, e dos municípios, que, por meio de comissões tripartites, realizam a gestão, objetivando garantir e aperfeiçoar o funcionamento do sistema de saúde. Mas há diversas falhas no sistema.

Desafio na execução operacional

O desafio do SUS – Sistema Unificado de Saúde está na execução de região para região. Por exemplo, há uma grande concentração de médicos no sul e sudeste do Brasil e falta no nordeste e norte, principalmente. A eficiência da administração também é instável de acordo com o lugar de atuação.

A pandemia é uma referência que mostrou as diferenças entre as regiões. Em alguns lugares o SUS funcionou muito bem, mas em outros, entrou em colapso.

Não há uma uniformidade de serviços, atendimento e recursos disponíveis.

A burocracia é uma das causas da deficiência no sistema, além das filas, carência para consultas, exames e procedimentos cirúrgicos.

Dados de 2017 mostram gastos com saúde da ordem de R$ 355 bilhões de reais para o sistema privado, incluindo os medicamentos adquiridos pelas pessoas e que atende algo entre 47 a 48 milhões de beneficiários

E R$ 253 bilhões para o sistema público que deveria atender a totalidade da população, mas que atualmente cobre 80%.

Planos Privados – para quem tem recursos

Quem tem recursos para contratar um plano privado, pode buscar as opções existentes no mercado, seja em Seguradoras: como Bradesco, Sul América e Porto Seguro; Operadoras verticalizadas, como Intermédica- Notre Dame e Prevent Senior; Cooperativas, como a Unimed, a Q-Saúde que nasce do antigo dono da Qualicorp, com redes regionais mais enxutas e um sistema médicos de  família, etc. ou as Operadoras digitais, como a Alice, com consultas de diversos tipos de profissionais online.

Os planos de Saúde Privados no Brasil são regulamentados pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, a qual determina inclusive o rol de procedimentos cobertos, suas inclusões e exclusões para todas as operadoras de saúde nacionais.

Site da ANS: (https://www.gov.br/ans/pt-br)

Cresce o número de beneficiários de planos privados em 2021

Segundo a ANS, em 2021 cresceu o número de beneficiários nos planos privados. Há 48,7 milhões de beneficiários em planos de assistência médica (2,77% a mais que em novembro de 2020). O número de beneficiários em planos de assistência médica é o maior desde março de 2016.

As empresas de saúde verticalizadas, como Prevent Senior têm controle de custos mais estruturado, pois está dentro de casa. Conseguem administrar melhor porque os recursos hospitalares, consultas e exames pertencem a sua própria rede, administrada pelo próprio plano, não dependendo de recursos credenciados.

Como escolher o plano de saúde?
Quando vou escolher um plano de saúde olho antes no site da ANS para verificar a saúde financeira da operadora que estou interessado.

No site da ANS há uma “sala de situação” onde posso checar o comportamento daquela operadora que tenho interesse, visualizando dados como, número de beneficiários, sinistralidade (percentual dos custos sobre o faturamento), se possui planos suspensos pela ANS, entre outros.

Outros aspectos a serem considerados na escolha por um plano de saúde

  1. Que recursos de saúde você gostaria de ter e o que o plano oferece: hospitais, laboratórios, exames, procedimentos, etc.
  2. Necessito de um plano nacional ou regional
  3. Quais deles estão mais próximos da minha residência para me atender em caso de uma urgência
  4. Qual o nível de satisfação dos usuários daquele plano declarado no site da ANS
  5. Qual o valor do plano x o quanto estou disposto a pagar
  6. Quais as carências para cada serviço

Reajustes:

A ANS determina qual o valor máximo de reajuste para planos individuais, os chamados Planos de Pessoa Física. Já em grandes empresas a negociação é livre entre as partes e no caso de pequenas e médias empresas ( PME ) os reajustes são de livre negociação, mas com monitoramento da média praticada por cada operadora.

Os tipos de reajustes podem ser por faixas etárias, sinistralidade e financeiros.

Troca de plano de saúde

Implica em carência para alguns procedimentos e uma carência maior para doenças pré-existentes e exames mais caros e sofisticados. Portanto muita atenção a estas questões ao realizar uma mudança.

Planos Internacionais

Se o seu orçamento permite acesso a planos internacionais, fique atento à variação do dólar e às condições gerais do plano. Não há uma ANS que regulamente esse serviço.  Podem haver exclusões, carências e regras específicas, e, na grande maioria das vezes podem não aceitar ou ter condições bastante restritivas para pessoas acima de 75 anos.

O plano internacional por possuir uma franquia, como em um seguro de carro, pode ser mais vantajoso em termos de preço e de acesso aos recursos hospitalares de melhor qualidade, mas importante avaliar todas os benefícios e condições oferecidas em relação aos planos nacionais.

Previna-se. Cuide da sua saúde para ter uma longevidade mais plena e feliz.

Assista os comentários do Celso Ruggiero na íntegra. Acesse:

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