No mundo atual, impulsionado pelas redes sociais e pela constante exposição a vidas aparentemente perfeitas, é quase inevitável não se comparar com os outros.
Essa prática com frequência pode ter um impacto relevante na saúde mental de muitos indivíduos.
Quem não se impressiona com a foto de pessoas se divertindo em lugares paradisíacos, seja na praia, na neve, na floresta ou até no lugar que você sempre quis conhecer?
As pessoas das telas nas redes sociais parecem viver num mundo onde tudo é possível, sorrisos e mais sorrisos como se tivessem conquistado o planeta e tudo de bom o que há nele.
Todos saudáveis, sem aparentemente nenhum tipo de problema e a vida se mostra fluir de forma mais suave e divertida.
Mas quando chegamos perto, descobrimos que todos temos desafios pessoais. Sejam eles do ambiente profissional, familiar ou de saúde.
E aí percebemos que é necessário limitar a nossa visita às redes sociais para “uma espiadinha” ocasional.
Curtir, dar um like é divertido também para quem fez a postagem. Mas se isso se torna uma rotina, é importante entender como a comparação social pode ser prejudicial e pode afetar a nossa saúde mental e levar ao nervosismo e angústia.
Nós, mulheres maduras, conhecemos a vida real, a beleza da imperfeição e o valor de uma história vivida. Nossas rugas de expressão contam vitórias, nossos cabelos prateados sinalizam experiência e sabedoria, e nossa bagagem é um tesouro personalizado e único.
A tela do celular e do computador, com sua curadoria de vidas “perfeitas” e inatingíveis, tornou-se, sem que percebêssemos, um espelho distorcido.
Muitas vezes, medimos nosso sucesso, nossa aparência, nossos corpos e até mesmo nossa tranquilidade pela régua dos outros – e, pior, pela régua de um ideal que muitas vezes é apenas um recorte bem editado.
“O uso das redes sociais de forma positiva possibilita o contato e a troca de experiências, minimizando as distâncias entre as pessoas, promove o acesso rápido à informação e ao conhecimento, além de criar um canal para expressar nossos pensamentos e encontrar pessoas que se identifiquem com nossas ideias.
Contudo, refletindo que tudo em nossas vidas requer um equilíbrio, as redes sociais também podem fornecer conteúdos enganosos e até nos incentivar a uma frequência excessiva de acesso e comparação”.
Segundo matéria publicada no site gov.br traz informações sobre a pesquisa Digital 2024: Global Overview Report que “apontou que os brasileiros ocupam o segundo lugar em tempo diário gasto on line, o que significa uma média de 9h e 13 minutos por dia conectados.
O uso excessivo das redes sociais guarda relação tanto com o aspecto da ansiedade quanto com a depressão.
Para enfrentar o uso negativo de redes sociais que já esteja num nível que comprometa a saúde mental, não podemos nos restringir à simples eliminação da tecnologia, mas sim encontrar maneiras de tornar visível um sofrimento potencial omitido no uso desenfreado.
“A vida em comunidade, o ato de compartilhar momentos presenciais e fazer parte de um grupo, tem o poder de nutrir nosso senso de pertencimento, criar novos laços e fortalecer aqueles que já nos acompanham. É nesse espaço de afeto e troca que encontramos apoio para lidar com as subjetividades e desafios que a vida nos apresenta diariamente”.
Segundo a escritora Liliane Prata, “a era digital nos convoca o tempo todo para o excesso de comparação. Comparar-se um pouco é natural e pode até ser útil: comparar-se de maneira obsessiva, não. Porque aí a comparação, em vez de virar uma ponte para quem nós somos, vira uma prisão, a prisão do ideal, a opressão de quem supostamente deveríamos ser”.
Mulher Madura: é hora de fazer uma pausa digital para um reencontro pessoal. E como fazer isso? Algumas dicas:
- Redescubra o Próprio Valor: Seu valor não está na quantidade de “curtidas” ou seguidores, nem na velocidade com que você se adapta à última tendência. Seu valor está na sua resiliência, na sua capacidade de amar, no legado que você está construindo, nos seus talentos que você cultiva em silêncio. Lembre-se de quem você era antes de o mundo digital te dizer quem “deveria” ser.
- Celebre sua Jornada Única: Nenhuma das mulheres que você admira online tem a mesma história que você. Seus desafios, suas conquistas e até mesmo seus erros são o que a tornam a pessoa poderosa que é e única. A natureza não se repete. A gratidão pela sua jornada é o portal para a paz. Agradecer pela sua trajetória, pela sua vida e conquistas vai te ajudar a valorizar quem você é e o que você já tem.
- Estabeleça Limites: Reduza o tempo de tela, especialmente o tempo gasto em “espiar” outras vidas. Use esse tempo para o que realmente a nutre: uma leitura, um café com uma amiga real, um projeto, a prática de um exercício, ou simplesmente o silêncio.
- Seja a Referência: Não procure modelos fora de você. Seja o seu próprio modelo de mulher madura, forte e feliz. Sua autenticidade é o presente mais revolucionário que você pode oferecer a si mesma e às gerações que a observam.
- Abrace a sua idade, a sua beleza sem filtro e o seu ritmo. Dê a si mesma o espaço e a permissão para ser simplesmente, sem a constante pressão de parecer ou ter.
Matéria publicada na Revista Vida Simples, dá também algumas dicas e uma chamada para você olhar para dentro de si mesma. Confira:
- Reconheça que você é: única. Cada pessoa tem uma história e um conjunto de experiências que a tornam única.
- Foque no progresso pessoal: Em vez de se comparar com os outros, a melhor métrica é o seu próprio desenvolvimento em relação a quem você foi como pessoa, no passado.
- Valorize suas qualidades: Dedicar tempo para identificar e reconhecer seus próprios talentos e habilidades ajuda a construir a autoconfiança.
- Busque referências e não comparações: É possível admirar e aprender com outras pessoas, sem medir o seu próprio valor por meio dela.
O reencontro com o seu valor começa quando você desliga a tela e acende a sua luz interna. É lá que reside a mulher incrível que você sempre foi. Reconheça. Valorize. Resgate a sua essência e siga em frente! Sem comparações!
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Um abraço!
Estilo 5.0+
Fontes:
https://boaterapia.com.br/blog/efeitos-negativos-comparacao-social/
https://vidasimples.co/saude-emocional/pare-de-se-comparar-chega-de-comparacao-nas-redes-sociais/
Vídeos
A comparação com o outro nos afasta do nosso próprio caminho | ANA BEATRIZ no @VACACAST – 05:51
sussekind- 01:45
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